Exportação concluída — 

Os fatores determinantes para a eficiência econômica dos produtores de frango de corte: uma análise estocástica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Zilli, Julcemar Bruno
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-08032004-154933/
Resumo: A produção de frango de corte tem impressionado pelo dinamismo e pela competência conquistada nas últimas décadas, destacando-se o Brasil como o segundo maior produtor dessa proteína animal. O ganho de produtividade, associado à coordenação da cadeia avícola, colocou o País como um dos mais eficientes produtores. Entretanto, a significativa especialização da atividade tende a excluir do processo produtivo os pequenos avicultores e os produtores menos eficientes. Assim, o estudo buscou medir a eficiência econômica dos produtores de frango de corte das regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil, identificando quais fatores influenciam essa medida de desempenho. Para isso, usou-se uma função fronteira de lucro estocástica em um estágio (modelo 2) em que os coeficientes da fronteira e os efeitos da ineficiência são obtidos simultaneamente, assumindo que os termos de erro não são identicamente distribuídos. Concluiu-se que para a região Sul, o preço da mão-de-obra contratada interfere significativamente na lucratividade das unidades produtivas, o que seria um dos fatores associados ao maior uso do trabalho familiar no desenvolvimento das atividades. Além disso, os resultados sugerem a presença de uma melhor utilização das áreas ocupadas com a produção avícola. Os efeitos da ineficiência são sentidos principalmente no baixo nível de educação dos que tomam as decisões e nos índices elevados de conversão alimentar. Já no Centro-Oeste, os coeficientes indicaram que o maior uso de mão-de-obra familiar poderia elevar a lucratividade dos produtores. Pelo fato de ser uma região relativamente nova e possuir condições favoráveis ao investimento em capital e tecnologia, estaria indicando um maior lucro na atividade. Não se identificou ganho de escala por meio do modelo estocástico. Embora não se observa uma tendência contínua associada à escala de eficiência, no Centro-Oeste parece existirem ganhos de eficiência relevante nos estratos de médio e alto escala de produção para os padrões regionais.