Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Flory, Elizabete Villibor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-16102006-155224/
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Resumo: |
Nossa Dissertação teve sua origem no contato com as idéias e com o trabalho clínico de Michael Wernet, nosso professor na Universidade de Freiburg-Alemanha e supervisor dos estágios que realizamos na instituição na qual é o psicólogo responsável. A apresentação do referencial teórico que embasa nosso trabalho inicia-se com a abordagem gestaltista de Wernet acerca do desenvolvimento do ato de perceber (Affolter, apud Wernet), o que implicou a exposição de conceitos básicos da Teoria da Gestalt (Wertheimer, Köhler, e comentadores como Castilho-Cabral, Engelmann, Ramozzi-Chiarottino). Tal perspectiva foi complementada com a apresentação da abordagem de Ayres acerca da Integração Sensorial e com o estabelecimento de relações entre o desenvolvimento do ato de perceber, segundo Affolter, e a construção do real segundo Piaget. O método utilizado em nossa dissertação foi o estudo de caso". Analisamos comportamentos de cinco sujeitos (entre 22 e 44 anos), todos com transtornos severos do comportamento e danos no funcionamento cerebral. Nosso objetivo foi mostrar o sentido dos atos dos sujeitos, que compreendemos ser expressão da lei da pregnância de Max Wertheimer, e a tentativa de reorganizá-los visando a socialização dos sujeitos. A partir dessa compreensão, a intervenção que pudemos produzir tornou-se conseqüentemente pregnante, uma vez que cada etapa foi requerida" pela anterior, representando uma mudança qualitativa em nossa relação com os sujeitos em questão. Os resultados mostram o sucesso de nosso intento: de um modo geral, constatamos uma diminuição na freqüência de surtos, uma substituição de comportamentos com seqüelas negativas para o sujeito por condutas alternativas sem as seqüelas anteriores, bem como uma melhoria na possibilidade de interação com o outro. |