Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Joana Helena Rodrigues da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-04122009-112509/
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Resumo: |
Sendo a violência e a preocupação com a segurança temas amplamente discutidos atualmente, seja por meio da imprensa ou de produção científica, a atuação profissional de policiais militares torna-se fator de preocupação e estudo, quer no âmbito da prevenção e repressão aos crimes, quer pelos desdobramentos que suas ações são capazes de provocar. Dentro deste contexto, de violência e risco, o presente estudo pretende traçar algumas considerações acerca da atuação do policial militar, que desempenha suas funções em ocorrências de alto risco, tendo como objetivo realizar um levantamento da produção científica com temática relacionada à atividade do policial militar, bem como verificar e detalhar a incidência de estudos cujo tema relaciona-se ao trabalho do policial como precipitador de sofrimento psíquico e implicações na saúde mental do trabalhador. A partir dos dados obtidos, foram feitas considerações a respeito do panorama geral das pesquisas que tem os policiais militares como sujeitos, bem como dos temas prevalecentes na produção científica nacional. Pôde-se constatar que, apesar do significativo aumento na produção científica nacional relacionada ao tema a partir do ano 2000, o que converge com a crescente preocupação a respeito da temática da violência como questão de saúde pública, quando se analisa a produção científica formal e acessível à comunidade acadêmica (em bases de dados comuns às pesquisas de nível universitário), os resultados ainda são diminutos se comparados à relevância do tema. Levanta-se como hipótese para tal fato a dificuldade em coletar dados qualitativos no âmbito policial, dadas as questões de hierarquia e protocolos pertinentes à organização da polícia como instituição, bem como certa resistência, calcada em estereótipos relativos à polícia como um todo, em enxergar o profissional de segurança pública como um cidadão, tão frágil e suscetível ao sofrimento quanto qualquer outro. |