Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Fehr, Rafhael Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-10112014-094159/
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Resumo: |
Com o objetivo de avaliar os efeitos da interação entre o silício (Si) e o fósforo (P) na planta e no solo, foram realizados três experimentos. No primeiro experimento, avaliou-se o efeito de duas fontes de Si (wollastonita e filossilicato) em diferentes doses (0 a 250 mg dm-3) sobre o aproveitamento do P do superfosfato triplo marcado com o radioisótopo 32P. Utilizouse o arroz (Oryza sativa) como planta teste. Neste primeiro experimento, as duas fontes de Si promoveram incremento na quantidade do elemento nas plantas, porém tiveram comportamento diferente quanto à produção de matéria seca da parte aérea e de P acumulado, tendo apenas o filossilicato promovido ganhos para estas variáveis. Constatou-se que o maior acúmulo do P pela planta em relação ao tratamento controle (sem Si) foi devido à maior absorção do nutriente do solo e não do fertilizante, sendo baixo o aproveitamento do superfosfato triplo pelas plantas para as duas fontes de Si. No entanto, a wollastonita liberou maiores quantidades de Si no solo em relação ao filossilicato. No segundo experimento foram avaliadas as formas de aplicação (em sulco ou misturado ao solo) de Si e P no aproveitamento do P do superfosfato triplo pelo arroz. Aplicou-se uma dose de Si (125 mg dm-3) intermediária daquelas utilizadas no primeiro experimento para ambas as fontes de Si, wollastonita e filossilicato, e a mesma dose de P (53 mg dm-3). De acordo com os resultados desse experimento, as duas fontes de Si apresentaram respostas similares, não havendo diferença para nenhuma variável analisada. No terceiro experimento foi realizado um teste de incubação (sem planta), no qual se aplicou as mesmas doses de Si do primeiro experimento (0 a 250 mg dm-3) e a mesma dose de P (53 mg dm-3), a fim de avaliar o comportamento da liberação de Si pelas fontes wollastonita e filossilicato em função do tempo, entre 0 a 90 dias. Foram realizadas coletas mensais de amostras do solo. Verificou-se que ambas as fontes de Si apresentaram a maior liberação deste elemento no solo próximo aos 60 dias após a aplicação. O teor de P no solo, no terceiro experimento (de incubação do solo), apesar de ter sido aplicado em uma única dose, comportou-se de maneira similar ao Si, tendo aumentado com o passar do tempo e obtendo valor máximo próximo de dois meses após a aplicação. Nos três experimentos, verificou-se que apesar do extrator ácido acético indicar maior teor de Si no solo, o extrator cloreto de cálcio obteve dados mais coerentes quando comparado com o Si acumulado na parte aérea das plantas de arroz. Dessa forma, a utilização do Si pode constituir um componente útil para o manejo da adubação, tendo em vista que houve interação positiva com o P, que é um dos nutrientes mais limitantes nos solos brasileiros. |