Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Fairchild, Thomas Massao |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-29012009-154852/
|
Resumo: |
Este trabalho discute a incorporação de novos materiais pela escola através do estudo da leitura de impressos de RPG (role-playing games, ou jogos de interpretação de papéis). Estes impressos (livros e revistas) começaram a surgir no país por volta de 1990 e no decurso da década se diversificaram bastante, inclusive graças a uma volumosa produção de títulos nacionais. Em 2001, quando uma estudante foi assassinada em Ouro Preto e o crime foi associado à prática dos role-playing games, dois aspectos aparentemente contrários tornaramse evidentes por um lado, a presença de jogos que parodiam temas religiosos e aos quais se atribuiu influência sobre o comportamento criminoso, e por outro, a existência de livros dedicados a assuntos do currículo escolar. Com base numa aliança entre preceitos da História Cultural, da Lingüística e da Psicanálise, este trabalho procura compreender esse trajeto, pensando particularmente no problema de como surgem novos sentidos na leitura e como esses sentidos passam a ser negociados uma vez que se instauram no discurso. Através da descrição de impressos de RPG e da análise de diversos aspectos da sua leitura, manuseio e circulação, o trabalho visa discutir as formas como a linguagem não apenas manifesta, mas efetivamente sustenta e realiza as relações de poder através das quais um determinado tipo de material pode se constituir como objeto de relevância para a escola. |