Uso da associação de dexmedetomidina e dextrocetamina em pacientes pediátricos para realização de exames eletrofisiológicos da audição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gonçalves, Allyne Capanema
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-15022024-155035/
Resumo: O presente estudo tem por objetivo avaliar a aplicabilidade da associação dexmedetomidina e dextrocetamina como opção de sedativo para a realização de exames eletrofisiológicos da audição na população pediátrica. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCFMRPUSP) (parecer: 4.748.698) e registrado na Plataforma Brasil sob a matrícula CAAE: 45676921.9.0000.5440. Foram selecionados 81 pacientes de ambos os sexos, entre 6 meses e 7 anos, com indicação de avaliação auditiva sob sedação. Os exames foram realizados a nível ambulatorial e utilizada a mistura de: 1 µg/kg dexmedetomidina + 1mg/kg de dextrocetamina, na mesma seringa, via intramuscular. Os pacientes foram submetidos à otoscopia, emissões otoacústicas transientes, pesquisa de potencial evocado auditivo de tronco encefálico e impedanciometria. 97,5% dos pacientes avaliados apresentaram nível de sedação adequado durante todo o exame, sendo que 28% precisaram de repique da dose. Apenas 1 paciente não apresentou nível de sedação suficiente para realização do exame. A latência média para sedação foi de 6 minutos e duração média de 56 minutos; o tempo entre o fim do exame e o despertar do paciente (abertura ocular) apresentou média de 10 minutos. Quanto aos efeitos adversos, 10% apresentaram efeitos considerados leves, nenhuma criança necessitou de oxigênio suplementar ou intubação orotraqueal. Em nenhum caso foi necessária intervenção do anestesiologista. O uso da associação dexmedetomidina e dextrocetamina se apresentou como uma opção adequada para sedação durante a avaliação eletrofisiológica da audição em uma população pediátrica.