Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Farias, Juliana Maia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-05112021-100756/
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Resumo: |
Introdução: Em 2018, foi criado no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto o ambulatório conjunto da oftalmologia e da reumatologia para atendimento dos casos de uveítes. Isso trouxe vantagens para os pacientes e para os especialistas, como menor tempo de espera para marcação de consultas, otimização do tratamento e maior aprendizagem do corpo clinico. Por outro lado, observou-se a necessidade de padronizar as condutas para oferecer melhor assistência ao paciente. Objetivo: Elaborar um protocolo de condutas para investigação, tratamento e seguimento dos pacientes com uveítes não infecciosas. Metodologia: Para a criação do protocolo, houve a elaboração de fluxogramas de investigação e de tratamento das doenças. Os primeiros basearam-se no livro de uveítes da Academia Americana de Oftalmologia, no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Uveítes não Infecciosas do Ministério da Saúde e na opinião dos especialistas. Já em relação aos fluxogramas de condutas terapêuticas, a sua composição deu-se a partir de duas buscas no Pubmed de artigos publicados no período de janeiro de 1999 a setembro de 2020, das sugestões dos colaboradores do projeto e da análise dos orientadores dos ambulatórios. Na primeira busca, as palavras-chave foram: non-infectious uveitis, non-infectious scleritis, immunosuppressive therapy and uveitis, immunomodulatory therapy and uveitis, guidelines and uveitis, guidelines and non-infectious uveitis e meta-analysis and uveitis. Já na segunda, foram: idiopathic anterior uveitis Vogt-Koyanagi-Harada, sympathetic opthalmia, juvenile idiopathic arthritis associated uveitis, uveitis HLA-B27, idiopathic scleritis, pars planitis, Behçet uveitis, sarcoidosis uveitis. A escolha dessas doenças da segunda busca foi embasada no estudo de Gonzalez e colaboradores, o qual relata as causas mais comuns de uveíte na cidade de São Paulo. Como não há registro no nosso ambulatório, acredita-se que as causas devem ser semelhantes. Resultados: Foram encontrados 3.886 artigos na primeira busca e 9.940 artigos na segunda. Destes foram analisados 100 artigos. Na triagem, utilizou-se o aplicativo Rayyan. Já a criação dos fluxogramas ocorreu através do programa CmapTools. Então, foram preparados quatro fluxogramas de investigação com base na classificação do Standardization of Uveitis Nomenclature- SUN), que são: uveíte anterior, posterior, intermediária e panuveíte. O padrão é o mesmo, já que em todos constam os seguintes dados: as doenças mais comuns; as suas principais características; o diagnóstico e o tratamento. Em relação aos fluxogramas de tratamento, foram criados sete deles, correspondendo às doenças já citadas na segunda busca. Ademais, foram elaborados os resumos das doenças e das medicações mais citadas nos artigos e usadas na prática. O resumo das doenças é composto por definição, etiologia, diagnóstico, dignóstico diferencial e tratamento. Já no que diz respeito às drogas, sua estrutura se baseou nos seguintes tópicos: apresentação da medicação, o mecanismo de ação, a dosagem máxima, a posologia, os efeitos colaterais, a dose de manutenção, além da duração dos retornos para as consultas subsequentes. Conclusão: Este protocolo de condutas tem como finalidade auxiliar os oftalmologistas e os reumatologistas na conduta diagnóstica e terapêutica, garantindo uma maior eficiência na tomada de decisões e uma melhor assistência ao paciente. |