Adaptação de infraestruturas metálicas de próteses fixas sobre implantes instalados na maxila por meio da cirurgia virtual guiada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Souza, Glaís Ferrari de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-16012013-104157/
Resumo: Com o avanço tecnológico, a associação da tomografia computadorizada (TC) e da prototipagem rápida (PR) trouxe um recurso valioso em Implantodontia, a cirurgia virtual guiada. Dentre as vantagens dessa técnica está a possibilidade da confecção da prótese dentária previamente ao ato cirúrgico, porém, para isso, ainda há muitas falhas a serem supridas. O objetivo deste estudo foi analisar a adaptação marginal de infraestruturas metálicas de próteses fixas sobre implantes pré-confeccionadas, por meio da cirurgia virtual guiada, em modelos experimentais. Foram confeccionados dez modelos de maxila totalmente desdentada, divididos em dois grupos aleatoriamente: cinco com as guias tomográfica e cirúrgica fixadas pela técnica convencional de cirurgia virtual guiada, denominado Grupo I (GI); cinco com as guias modificadas pela sua fixação ao sistema de encaixe oring de ortoimplantes, representando o grupo II (GII). Com os dados obtidos a partir de tomografia computadorizada foi realizado um planejamento virtual de cada grupo, para a instalação de quatro implantes nas regiões dos dentes 26, 13, 16 e 23 (D, B, A, C), instalados nesta sequência. De acordo com o planejado, foi confeccionada uma guia cirúrgica prototipada e uma infraestrutura metálica de prótese fixa, para cada grupo. A adaptação das estruturas metálicas foi avaliada sob dois aspectos: a passividade (passividade A e D) e desajuste vertical (Todos), usando um microscópio óptico. O desajuste vertical foi mensurado com todos os parafusos protéticos apertados com torque de 10Ncm. Os resultados mostraram que o método de aperto Todos, no GII (A - 0,130 mm; B - 0,110 mm; C - 0,200 mm; D - 0,100 mm), foi a situação mais próxima do aceitável clinicamente, pois somente o implante C apresentou valor maior que 0,150 mm. Tanto no GI quanto no GII, a passividade D obteve melhores resultados do que em passividade A. A partir destes resultados, concluiu-se que: na condição Todos, o GII apresentou melhor adaptação marginal das infraestruturas metálicas quando comparado ao GI; o uso do ortoimplante associado ao sistema de retenção oring auxiliou na estabilidade das guias tomográfica e cirúrgica do GII; infraestruturas metálicas de próteses fixas sobre implantes pré-confeccionadas por meio da cirurgia virtual guiada não alcançaram adaptação marginal aceitável.