Desenvolvimento de um equipamento não-convencional em beneficiamento mineral: a Célula Serrana de flotação pneumática.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Oliveira, Ricardo Neves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-04072024-104514/
Resumo: São apresentados os trabalhos de desenvolvimento da Célula Serrana de Flotação Pneumática e a sua aplicação à separação de minerais no sistema apatita/ganga carbonática, executados na Serrana S.A. de Mineração, com o carbonatito apatítico de Jacupiranga, SP. É característica da flotação em células convencionais que as recuperações das partículas cujas dimensões estejam próximas dos extremos da distribuição granulométrica, sejam inferiores às recuperações das partículas de tamanhos intermediários. Entre os vários fatores que contribuem para este comportamento, tem destaque a concepção mecânica da máquina de flotação. No tipo de célula aqui apresentado, favorece-se o contato partícula-bolha, pelo maior controle das variáveis envolvidas no processo; o ar é injetado, produzindo bolhas menores e de tamanho controlado, o que possibilita melhor recuperação das partículas mais grossas e mais finas. Os estudos com a alimentação normal do circuito de flotação convencional da Usina de Concentração da Serrana (Usina 320), iniciaram-se em janeiro de 1983, em escala-piloto, culminando com a instalação de circuitos semi-industrial e industrial, em setembro de 1983 e janeiro de 1985, respectivamente, com cargas de alimentação nova de 30t/h de sólidos. Os resultados obtidos se traduzem por significativo aumento de recuperação de fosfato, 2 a 4%, importante redução de consumo de energia, menor complexidade de fluxograma de processo e menores custos operacionais.