Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Matsumoto, Renata |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-17122013-121237/
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Resumo: |
Nos últimos anos, tanto em esfera nacional quanto internacional, notamos a presença de um discurso político-educacional que incentiva a apropriação de tecnologias digitais na/pela instituição escolar. Nesse sentido, esta pesquisa se propõe a analisar três ambientes virtuais educacionais, sendo que dois deles foram lançados por dois diferentes institutos de idiomas brasileiros e o terceiro por uma fundação educacional do Reino Unido, com o propósito de problematizar o modo como são adotados na formação dos alunos. As plataformas selecionadas neste estudo são calcadas em recursos provindos de redes sociais virtuais. Assim, esta dissertação levanta e corrobora a hipótese de que ambientes educacionais baseados nessas redes não necessariamente propiciam interação entre os usuários e, consequentemente, não oferecem muitas possibilidades de colaboração na relação pedagógica, visto que são desenvolvidos com propósitos diferentes daqueles que tornam tais redes populares. Considerando isso, utilizamos conceitos provindos da Análise do Discurso (PÊCHEUX, 1969; ORLANDI, 2005; BRANDÃO, 2004) e dos Estudos Sociológicos (BAUMAN, 2007) e Filosóficos (DELEUZE; GUATTARI, 2000) como nosso principal aparato teórico. De modo geral, observamos que a interação entre os usuários, tão própria do meio digital, independe das inúmeras ferramentas disponíveis, estando sujeita ao dinamismo das relações interpessoais ali presente. Além disso, a apropriação de tecnologias digitais na educação normalmente vem acompanhada de questões mercadológicas, as quais podem limitar o potencial colaborativo desses ambientes ao visar à angariação de novos clientes em detrimento do engajamento dos atuais alunos. Levando isso em consideração, concluímos que, para que haja produção colaborativa de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, seria necessário que a escola aderisse à concepção digital de comunicação de modo crítico. |