A prática do agente comunitário de saúde um estudo sobre sua dinâmica social no município de Itapecerica da Serra

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Carvalho, Vera Lucia Mascarenhas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-30092024-162410/
Resumo: O presente estudo tem como objetivo refletir sobre a prática do Agente Comunitário de Saúde, inserido no Sistema Municipal de Saúde de Itapecerica da Serra, Município da Grande São Paulo. A investigação caracterizou esta prática a partir da perspectiva de diferentes sujeitos envolvidos no processo de trabalho coletivo em saúde: do próprio Agente Comunitário de Saúde, dos diferentes profissionais que compõem a equipe de saúde e dos usuários que moram nas áreas de atuação do agente. Buscou ainda compreender as particularidades existentes entre aqueles que trabalham vinculados à Unidade Básica de Saúde e à Unidade Saúde da Família, identificando a relevância desta prática no acesso à saúde e no encaminhamento das necessidades da população. Como núcleo central, o estudo analisa os elementos intervenientes presentes na dinâmica social desta prática, identificando as peculiaridades deste trabalho em saúde, em que o agente trabalha no mesmo local em que mora, realizando ações de prevenção e promoção à saúde, interagindo com os sujeitos que compõem o mundo social da comunidade. A metodologia é qualitatjva, conduzida por meio de entrevistas, em que a categoria de análise adotada é trabalho. Os resultados apontam que, no processo de trabalho, estes agentes operam com relativa autonomia e que suas ações de cuidado são mediadas pelo estreitamento de vínculos e responsabilização com os problemas dos sujeitos/usuários, em que o agir se reveste de momentos de suporte social e solidariedade, interferindo positivamente no acesso do direito à saúde.