Ácaros de palmeiras (Arecaceae) em áreas dos Estados de São Paulo e Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Gondim Junior, Manoal Guedes Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-151600/
Resumo: As espécies de ácaros em palmeiras em áreas dos Estados de São Paulo e Pernambuco foram avaliadas neste estudo. O número de espécies foi elevado, principalmente da superfamília Eriophyoidea e família Phytoseiidae. Doze espécies da superfamília Eriophyoidea são relatadas, sendo 4 espécies novas para a ciência e 2 novos relatos para o Brasil. Retracrus johnstoni Keifer, um eriofídeo da família Phytoptidae, apresentou a maior distribuição e número de plantas hospedeiras. Este foi também encontrado em altas populações em Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman em Piracicaba, Estado de São Paulo e tem sido mencionado na literatura como importante praga de Arecaceae. A biologia deste ácaro foi estudada a 25,8 ± 2,0oC, 56 ± 5% umidade relativa e 14 h de fotofase. Os parâmetros obtidos foram: desenvolvimento de ovo a adulto de 20,5 dias, longevidade de 19,1 dias, fecundidade de 5,4 ovos/fêmea e razão sexual de 2 fêmeas para 1 macho. Os sintomas causados por R. johnstoni foram descritos, e a morfologia de cada estágio de desenvolvimento e do espermatóforo foram estudados através de microscopia eletrônica de varredura. Quarenta e quatro espécies de fitoseídeos foram identificadas, sendo 11 novas para a ciência e 3 novos relatos para o Brasil. Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma, foi o fitoseídeo mais comum e abundante. Devido a ocorrência comum deste ácaro em várias culturas, a compatibilidade reprodutiva entre populações coletadas em S. romanzoffiana e Citrus sp., ambas identificadas como L. zuluagai, foi estudada Ácaros de ambas populações foram cruzados livremente e produziram um número normal de descendentes, indicando que eles são compatíveis reprodutivamente, e que a vegetação nativa pode funcionar como reservatório de L. zuluagai para plantas cultivadas comercialmente. O gênero Cocoseius foi redescrito. Outros grupos de ácaros são mencionados como as famílias Ascidae, Bdellidae, Cheyletidae, Cunaxidae, Eupodidae, Neophyllobiidae, Raphygnathidae, Stigmaeidae, Tarsonemidae, Tenuipalpidae, Tetranychidae e Tydeidae.