Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1990 |
Autor(a) principal: |
Vettorazzo, Silvia Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191218-160630/
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Resumo: |
O presente estudo avaliou o comportamento de 8 clones de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden cultivados em dois locais do município de Lençõis Paulista-SP, com condições climáticas semelhantes e diferenças edáficas. Com base nas propriedades morfológicas, físicas e químicas foram reconhecidas duas classes de solos-PodzólicoVermelho-Escuro (PVE) e Areia Quartzosa (AQ), que definem os locais experimentais. O experimento foi instalado em agosto de 1984, utilizando o delineamento estatístico de blocos casualizados com 8 tratamentos e 3 repetições. Foram avaliadas as características silviculturais e coletadas amostras de folhas para se estimar concentrações de nutrientes e atividade de fosfatase ácida. Amostras de terra foram coletadas para se avaliar a disponibilidade de nutrientes. Foram estudadas as variações genéticas, as correlações entre os solos, as correlações entre diferentes idades e as correlações entre características das plantas. Os resultados da análise química de amostras de terra mostraram que, com o avanço da idade do experimento, houve uma tendência ã redução dos teores de matéria orgânica nos dois solos. Um aumento da acidez e uma redução de 50% k+ e Mg+ e de 32%,5% para Ca++ foram mostradas no solo PVE. A análise estatística dos dados aos 12-18 meses de idade mostrou a existência de variações genéticas entre clones para altura, DAP, volume, sobrevivência e concentrações de Ca, Mg e Mn no solo PVE, e para DAP, volume e concentrações de P, K, Mg, B, Fe e Zn no solo AQ. Aos 54- 57 meses de idade foram reveladas variações genéticas entre clones para altura, DAP, volume, sobrevivência, e concentração de Ca no PVE, e para altura, volume e concentrações de K, Ca e Mn na AQ. As variações genéticas entre clones para as características silviculturais foram mais marcantes no PVE, para as concentrações de nutrientes foram mais marcantes na AQ na ida de mais precoce. A análise de variância para atividade da fosfatase ácida revelou a existência de variações genéticas entre clones no ensaio sob PVE, porém, não houve variação genética entre clones no ensaio sob AQ. O estudo de correlações entre atividade da fosfatase ácida e concentração de P, ao nível de medias de clones, não mostrou significância aos 54-57 meses de idade. Tendência à correlação negativa entre atividade da fosfatase ácida e altura das plantas foi revelada no ensaio sob AQ. A interação de clones por locais foi significativa para sobrevivência e concentrações de P, K e S aos 12-18 meses de idade, e para volume e concentrações de K e Ca aos 54-57 meses de idade. Para o estudo correlações entre solos, ao nível de medias de clones, foram detectadas correlações positivas e significativas para altura, DAP, volume e concentração de B aos 12-18 meses, e correlações significativas, negativa e positiva, respectivamente para concentrações de Ca e Mg aos 54-57 meses de idade. As correlações entre idades, ao nível de media de clones, mostraram a existência de correlações positivas para altura e sobrevivência nos dois locais, e para DAP no ensaio sob AQ. Também na AQ foi revelada correlação negativa para concentração de Mg. |