Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Dellú, Máyra Cecilia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-19102015-100242/
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Resumo: |
Introdução - A saúde da mulher no climatério tem sido amplamente investigada e discutida, não só pelas repercussões clínicas que afetam a vida das mulheres, mas também pelo significativo impacto para a saúde pública. A literatura brasileira é escassa em inquéritos populacionais sobre a incontinência urinária (IU) no climatério que, apesar de não expor as mulheres a risco, promove significativo impacto sobre a qualidade de vida que pode estender-se para as atividades da vida diária, prática de exercício, função sexual e relações interpessoais. Objetivo - Estimar a prevalência e identificar os possíveis fatores associados à IU e ao impacto da perda urinária em mulheres climatéricas. Método - Por meio de amostragem aleatória estratificada foram selecionadas 1200 mulheres, entre 35 a 72 anos, cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do município de Pindamonhangaba - SP, 2014. As variáveis dependentes foram a IU e o impacto da perda urinária - pesquisadas por meio do ICIQ-SF e KHQ - e as independentes - fatores epidemiológicos e clínicos - investigadas por meio de inquérito populacional, medidas antropométricas, coleta de sangue e urina. Resultados - Participaram do estudo 998 mulheres com média de 51,9 anos (DP=8,8 anos). As mulheres com IU tinham em média 52,8 (DP=9,2 anos), estavam na menopausa (62,5 por cento ), eram casadas (87,5 por cento ), católicas (48,9 por cento ) e declararam-se negras ou pardas (47,2 por cento ). A média da idade da menopausa das mulheres com IU foi de 47,3 anos (DP=5,8 anos). A prevalência de IU foi de 20,4 por cento (IC95 por cento : 17,8 por cento - 23,1 por cento ). Os fatores associados à IU foram perda urinária na gestação (p<0,001) e no pós-parto (p<0,001), prolapso genital (p<0,001), estresse (p=0,001), depressão (p=0,002) e obesidade (p=0,006). O impacto da IU foi relatado pela maioria das mulheres, sendo o aspecto social o mais impactado pelos diferentes tipos de incontinência. A frequência das perdas urinárias (p=0,005), o uso de protetor (p=0,011) e o controle da ingesta líquida (p=0,038) foram os maiores incômodos. Conclusão - A prevalência de IU foi semelhante à encontrada em outros estudos. Os fatores associados à gênese da IU foram a perda urinária na gestação e no pós-parto, o prolapso genital e a obesidade e as consequências foram a depressão e o estresse. A qualidade de vida sofreu interferência negativa para os aspectos sociais e medidas de gravidade nas mulheres com IU. Ao impacto da IU associaram-se a frequência das perdas urinárias, o uso de protetor e o controle da ingesta de líquido. |