Ambiência pré-porteira: o tempo de espera no incubatório e sua influência sobre o desempenho inicial de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Camargo, Juliano Rangel de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-12092011-145744/
Resumo: O principal objetivo desta pesquisa foi avaliar as condições microclimáticas da sala de pintos de um incubatório comercial e suas interações com os diferentes tempos de espera, e a influência da etapa pré-porteira sobre o desempenho inicial de frangos de corte. Para isso, realizou-se um experimento dividido em duas fases: incubatório e granja de criação. Na primeira fase foram pesados e selecionados 1440 ovos férteis, todos provenientes de mesma granja matrizeira, divididos em três lotes iguais, referentes às idades de matrizes de 46(A), 54(B) e 64(C) semanas, da linhagem Cobb 500. Todos os ovos foram estocados e incubados sob as mesmas condições. Após o nascimento, seleção e sexagem, o total de 882 pintos foi dividido em 18 tratamentos. Cada tratamento continha em média 50 animais, referentes ao sexo (S), idade da matriz (M) e tempo de espera (E) no incubatório (0h, 14h e 28h). Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado (DIC), num esquema fatorial (2x3x3) para S, M e E. As variáveis respostas foram mortalidade (Mo), refugagem (R), peso (P), temperatura cloacal (TC), temperatura superficial média (TSM) e frequência respiratória (FR). Os dados foram submetidos à análise da variância e comparação múltipla de médias por meio do teste de Tukey (p<0,05). Uma caracterização microclimática da sala de pintos foi realizada por meio de perfil térmico de temperatura e umidade relativa. A segunda fase ocorreu em um aviário comercial climatizado, do tipo dark-house, com ventilação em sistema de pressão negativa, localizado no município de Cerquilho, estado de São Paulo. Foram utilizados os 882 pintos provenientes da primeira fase. Ao chegarem do incubatório à granja, os pintos foram imediatamente alojados e separados em 18 boxes, de acordo com os tratamentos. Consumiram ração e água ad libitum, e foram submetidos aos mesmos procedimentos de manejo, dietas nutricionais e condições microclimáticas durante todo o período experimental. Foi realizada uma caracterização microclimática da granja por meio do perfil térmico de temperatura e umidade relativa. As aves foram pesadas ao 7°, 14° e 21° dias. Adotou-se um DIC, num esquema fatorial (2x3x3), para S, M e E. Os dados de P foram submetidos à análise da variância e comparações múltiplas de médias por meio do teste de Tukey (p<0,05). Para as variáveis respostas Mo, R, mortalidade total (MT), ganho médio de peso diário (GPD), conversão alimentar (CA) e índice de eficiência produtiva (IEP), foi realizada uma análise descritiva. As condições microclimáticas, a matriz (M), o sexo (S) e o tempo de espera (E) influenciaram a qualidade de pintos de um dia. Considerando-se P como o parâmetro de avaliação, o tempo de E de 0h foi o melhor. Pintos oriundos da matriz C apresentaram menores perdas de peso. As condições climáticas, a idade das matrizes, o sexo e o tempo de espera, influenciaram no desempenho dos frangos aos 21 dias. Para frangos de corte aos 21 dias, os pintos da matriz B e o tempo de E de 14h, apresentaram os melhores resultados de IEP.