Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Abrêu, Juliana Helena dos Santos Silvério |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-06042023-162847/
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Resumo: |
A análise funcional permite a identificação de relações de dependência entre eventos, ou de regularidades entre variáveis dependentes e independentes. Na área de educação, a linha de pesquisa ensinando a análise funcional para professores tem relevância social, pois as interpretações funcionais aprendidas podem ser o ponto de partida para o manejo de comportamentos inadequados dos alunos. O presente estudo teve como objetivo testar se um treino de análise funcional seria necessário para ensinar professores sem conhecimento prévio de análise do comportamento a identificar a função do comportamento de seus alunos, ou se a mera exposição a cenários com recortes de interações entre professores e alunos já seria suficiente. Também teve como objetivo verificar se apenas a exposição ao treino de análise funcional facilitaria o comportamento de propor intervenções funcionalmente orientadas. Foram selecionadas como participantes três professoras de ensino básico de um colégio público. Todas as fases da pesquisa foram conduzidas nas dependências do colégio estadual onde as participantes trabalhavam. O procedimento consistiu em (1) observações prévias, (2) linha de base em um delineamento de sondas múltiplas, (3) treino de análise funcional utilizando um procedimento de remoção gradual de informações, (4) pós-teste, (5) teste de generalização e (6) teste de aplicação. O procedimento de sondas múltiplas permitiu identificar a falta de fundamentação funcionalmente orientada nas interpretações apresentadas por P2 e P3 frente aos cenários da linha de base. Em relação ao pós-teste, todas as participantes obtiveram 100% de acertos. Não houve diferença no desempenho final das participantes no pós-teste, ainda que tenham sido submetidas a um número diferente de sondas. Esses resultados permitem afirmar que a aprendizagem final ocorreu em função do treino realizado. Em relação ao teste de generalização, todas as participantes conseguiram identificar corretamente a função do comportamento do aluno selecionado. No teste de aplicação, nenhuma das participantes conseguiu propor qualquer intervenção funcionalmente orientada. Conclui-se que, embora as participantes tenham demonstrado proficiência na identificação da função do comportamento, essa habilidade não foi suficiente para propiciar qualquer intervenção funcionalmente orientada |