Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Braz, Débora Barbosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-14052008-113209/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar misturas (blends) de acidificantes e seus sais como alternativas aos antimicrobianos melhoradores do desempenho de leitões na fase de creche. Foi realizado um experimento em blocos casualizados, com 34 dias de duração para testar cinco tratamentos. Para o período de 1 a 14 dias, os tratamentos foram: Am (antimicrobiano) - dieta pré-inicial com 0,004% de sulfato de colistina (40 ppm); A1 (acidificante 1) - pré-inicial com 0,5% do blend 1 (contendo ácido fórmico, 145.000 ppm; ácido fosfórico, 85.000 ppm); A2 (acidificante 2) - pré-inicial com 0,15% do blend 2 (butirato de sódio, 64.000 ppm) e 0,4% do blend 3 (ácido láctico, 620.000 ppm; ácido fórmico, 40.000 ppm); A3 (acidificante 3) - pré-inicial com 0,8% do blend 4 (ácido propiônico, 198.000 ppm; ácido acético, 196.000 ppm; ácido fórmico, 196.000 ppm; ácido fosfórico, 21.000 ppm; ácido cítrico, 8.500 ppm); A4 (acidificante 4) - dieta basal com 0,6% do blend 4 e 0,15% do blend 5 (ácido benzóico, 590.000 ppm; ácido fórmico, 70.000 ppm; ácido fosfórico, 50.000 ppm; ácido cítrico, 40.000 ppm). Para o período de 14 a 34 dias, os tratamentos foram: Am - dieta inicial com 0,004% de sulfato de colistina; A1 - inicial com 0,3% do blend 1; A2 - inicial com 0,1% do blend 2 e 0,3% do blend 3; A3 - inicial com 0,6% do blend 4; A4 - inicial com 0,5% do blend 4 e 0,1% do blend 5. Foram utilizados 160 leitões Topigs recém-desmamados, com idade média em torno de 24 dias e peso inicial de 6,69±1,82 kg. Foram alocados quatro leitões (dois machos castrados e duas fêmeas) em cada baia (unidade experimental). Para os dados de desempenho e freqüência de diarréia, foram utilizadas 8 repetições (blocos) por tratamento. Ao final do experimento, um animal de cada baia, dos 4 primeiros blocos, foi abatido para análise da morfologia intestinal, pH estomacal e cecal e morfometria de órgãos. Durante a fase pré-inicial, o tratamento A2 (combinação dos blends 2 e 3) proporcionou melhor peso aos 14 dias (P14) (P=0,03) e ganho diário de peso (GDP) (P=0,04) que o tratamento A3 (blend 4), e melhor conversão alimentar (CA) (P=0,004) que o tratamento Am (antimicrobiano). Para o período total, o tratamento A4 (blends 4 e 5) apresentou melhor CA (P=0,0006) que o tratamento Am (antimicrobiano). Os tratamentos não afetaram (P>0,05) a freqüência de diarréia e o pH estomacal. O tratamento A4 (blends 4 e 5) apresentou menor valor de pH cecal (P=0,015) que o tratamento Am e menor valor de peso relativo do pâncreas (P=0,013), comparado aos tratamentos Am e A2. Para morfologia intestinal, o tratamento A2 proporcionou menores valores de profundidade de cripta (PC) (P=0,03) do jejuno que os tratamentos A3 e Am e maior relação altura de vilosidade:profundidade de cripta (P=0,04) do jejuno que os tratamentos A1 e A3. A análise econômica, no período de 1 a 14 dias, mostrou que os acidificantes propiciaram custos por kg de GDP, no mínimo, 4,09% inferiores ao antimicrobiano (Am). No período de 1 a 34 dias, os tratamentos A1 e A4 apresentaram custos por kg de GDP até 1,08% menores que o Am. Assim, o presente estudo mostrou que misturas de ácidos orgânicos, inorgânicos e seus sais podem ser uma alternativa viável aos antimicrobianos melhoradores do desempenho de leitões na fase de creche. |