Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Dalva Adelina da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-25062018-115726/
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Resumo: |
A cárie dental é uma doença bacteriana infecciosa considerada como um dos principais problemas de saúde pública. O principal agente etiológico para o desenvolvimento da doença é o Streptococcus mutans. A proteína P1, também conhecida como antígeno I/II, do S. mutans é fundamental para a etapa inicial de adesão à superfície dental (sacarose-independente), sendo, portanto, considerada essencial para o processo de colonização deste patógeno. Algumas regiões dessa proteína vêm sendo empregadas como antígenos em estratégias vacinais contra a cárie, entre elas a região A, localizada na porção N-terminal, conhecida como região de ligação à saliva Saliva Binding Region (SBR). No entanto, apesar dos avanços, não existe vacina para a prevenção da cárie licenciada para uso em humanos. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo o desenvolvimento e caracterização de uma nova estratégia vacinal contra o S. mutans baseada em esquema de dose-reforço heterólogo, utilizando o fragmento P139-512, na forma de proteína purificada, expressa a partir de linhagens recombinantes de Bacillus subtilis. A proteína P139-512 compreende os aminoácidos 39-512 da proteína nativa, o que corresponde a toda região A e uma pequena porção da região variável da proteína P1. Utilizamos esporos de B. subtilis 1012, modificados para expressar o antígeno P139-512 (LDV702). A linhagem LDV704, além de expressar o antígeno, foi modificada para expressar uma invasina (InvA) com capacidade de se ligar a epitélios de mucosa. Camundongos da linhagem BALB/c foram imunizados por via sublingual com uma dose de esporos de B. subtilis (linhagens 1012, LDV702, LDV704 ou PBS) seguidos por dois reforços com a proteína P139-512, associada ou não com o adjuvante LTK63. Níveis significativos de anticorpos séricos foram induzidos pelas formulações em associação com o adjuvante após a terceira dose, e mostraram-se capazes de reconhecer os epítopos em diferentes linhagens de S. mutans. No entanto, nenhuma das formulações mostrou-se capaz de ativar respostas de mucosa (S-IgA). Porém, observamos que o adjuvante LTK63 empregado na estratégia dose-reforço heterólogo potencializou a resposta sérica de anticorpos IgG, sendo capaz de modular e melhorar qualitativamente as respostas induzidas. Assim, a administração das formulações na presença do adjuvante representa uma alternativa promissora para o controle do S. mutans. |