Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, José de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-06092019-115619/
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Resumo: |
Esta pesquisa propõe, por intermédio da análise musical, evidenciar e avaliar a contribuição de Villa-Lobos a partir da utilização de uma linguagem musical pós-tonal em seu último período criativo (1948-1959), a partir da recorrência do uso de simetrias como elementos estruturais e cadenciais no primeiro movimento da Fantasia para saxofone soprano e pequena orquestra. No que tange ao transitar de Villa-Lobos entre a música de tradição clássica e outras linguagens, no Capítulo 2, é exposto e discutido um significativo paralelo com a obra Blue Rondo A La Turk, de D. Brubeck (1959), sugerindo uma possível troca de influências entre Villa-Lobos e o jazz estadunidense (cool jazz) das décadas de 1950-60. Propõe-se, também, sob a perspectiva contextual, como parte do escopo dessa pesquisa, a reflexão sobre qual seria a raiz para as motivações de Villa-Lobos ao incluir o saxofone em uma parte significativa de sua obra, a ponto de torná-lo um dos compositores brasileiros que mais escreveu para o instrumento no século XX. No que diz respeito às questões contextuais em torno da obra de Villa-Lobos, serviram-nos de base os estudos de Andrade (1972), Béhague (1994), Horta (1986), Kiefer (1981), Mariz (1989), Paz (2004), Peppercorn (2000), Soares (2001) e Silva (2011). Para as questões impossibilitadas de análise de acordo com os padrões tonais, utilizamos como referência a teoria dos conjuntos a partir dos estudos de Forte (1973) e Straus (2013). Em relação a simetrias, serviram de base os trabalhos de Salles (2009; 2016) e Visconti (2016). Referente à gestualidade cadencial, como base, os estudos de Dudeque (2013; 2017) e Salles (2010; 2016). Sobre as relações de Villa-Lobos com os elementos composicionais da música Pós-Tonal, serviram-nos de referência os estudos de Salles (2009; 2016), Piedade (2015), Antokoletz (1992), Albuquerque (2014), Nery Filho (2012), Kiefer (1981), Coelho de Souza (2010), Kostka (2006; 2012) e Wisnik (1997). Para a compreensão do processo de aproximação e apropriação dos elementos da música clássica, por compositores do jazz, utilizamos os estudos de Pinto (2011), Calado (1990), Carneiro (1986), Berendt (1987), Ramsey (1989), Race (1962), Schuller (1986; 1989) e Vanderheyden (2010). |