Análise de pilares esbeltos de concreto armado de seção retangular submetidos à flexão composta oblíqua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pastore, Mariane Filiagi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-03092020-120633/
Resumo: No projeto de pilares esbeltos de concreto armado é indispensável a análise de sua estabilidade. Nas situações em que os efeitos de segunda ordem não podem ser desprezados, a análise de pilares pode ser realizada por métodos aproximados ou pelo Método Geral. O objetivo deste trabalho foi analisar o comportamento de pilares de concreto armado esbeltos (90 ≤ λmax 140) de seção retangular submetidos à flexão composta oblíqua, de acordo com quatro diferentes métodos de cálculo prescritos na ABNT NBR 6118:2014. Foram analisados 9.720 casos de simulações diferentes, variando a relação entre lados da seção transversal (1:1, 3:1 e 5:1), o índice de esbeltez (90,115 e 140), a taxa de armadura (2%, 3% e 4%), a força normal reduzida (0,3;0,4;0,5;0,6), o momento fletor reduzido (0,05;0,10 e 0,15), a proporção entre momentos da base e topo (-1;-0,5;0;0,5;1), o ângulo de atuação do momento (30º, 45º e 60º) e o coeficiente de fluência (0 e 2). O processamento dos pilares foi realizado no programa SecTrans e para obter todos os resultados foi necessário implementar uma rotina de automatização no programa. As variáveis consideradas mais importantes para obtenção de padrão de comportamento foram índice de esbeltez máxima, força normal reduzida, momento fletor reduzido e a relação entre lados da seção transversal (b/h). Foi constatado que a rigidez adimensional κ calculada no Método Acoplado a diagramas, deve atender a uma certa rigidez adimensional mínima kmin. Embora a ABNT NBR 6118:2014 permita desprezar o efeito da fluência para pilares com esbeltez λ ≤ 90, observou-se a importância da consideração da fluência para todos os níveis de esbeltez estudados, inclusive λ = 90. Por fim, todos os métodos aproximados resultaram em valores maiores do momento total solicitante em relação ao Método Geral para as situações consideradas válidas, entretanto na maioria dos casos conduziram a valores exagerados, sendo supostamente inviáveis economicamente. Esta constatação pode inviabilizar o uso prático dos métodos aproximados na flexão oblíqua quando é disponível rotinas de cálculo adequadas considerando o Método Geral com resultados teoricamente mais precisos.