Percepção da gestante sobre sua qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Berti, Rosalinda Asenjo Lopez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-23072014-161543/
Resumo: Introdução: A avaliação da Qualidade de vida durante a gravidez vem assumindo importância nos últimos anos, como estratégia de mudanças no atendimento à gestante, buscando conhecer os fatores que implicam nessa qualidade. Fatores como história de vida pregressa, o contexto socioeconômico e emocional, as características próprias da evolução da gravidez, bem como a assistência à saúde recebida pela gestante influenciam em sua qualidade de vida. Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade de vida em gestantes de baixo risco. Método: Trata-se de um estudo descritivo com uma abordagem quantitativa do tipo exploratório. A amostra constou de 73 gestantes matriculadas em duas UBS do município de SP. A coleta de dados foi realizada por meio do instrumento WHOQOL-100 e um formulário sócio demográfico. As gestantes desta pesquisa possuem as seguintes características sócio-demográficas: idade média de 27,5 anos; 49(67%) das gestantes possuem parceiro fixo, renda familiar média de dois a quatro salários mínimos, uma média de 10,2 anos de estudo. As características obstétricas foram: média gestacional 23,4 semanas, 45,2% apresentaram náuseas e vômitos, 45,1% dor lombar, a gravidez não foi planejada por 64,4% das gestantes. A avaliação da qualidade de vida por Domínios em ordem crescente foi: Aspectos Espirituais (21,9), Físico (49,8), Meio ambiente (58,1), Psicológico (68,1), Nível de Independência (68,4) e Relações sociais (70,5). As facetas que mais impactaram na avaliação da QV por Domínios foram. Domínio Físico: faceta dor e desconforto (43,1), faceta energia e fadiga (50,0), faceta sono e repouso ( 56,3). Domínio psicológico: faceta imagem corporal (62,8), faceta sentimentos negativos (63,0),faceta pensar aprender, memória e concentração (68,5),faceta sentimentos positivos (71,4), faceta autoestima (74,7). Domínio Nível de Independência: faceta atividades cotidianas(60,7), faceta mobilidade (63,4),faceta capacidade de trabalho(68,8), faceta dependência de medicação ou tratamentos(81,0). Domínio Relações sociais: faceta suporte social (67,8), faceta atividade sexual (69,4),faceta relações pessoais(74,3). Domínio meio ambiente: faceta recursos financeiros(47,6), faceta segurança física e proteção(50,7), faceta ambiente físico(56), faceta recreação e lazer(57,2), faceta transporte(59,4),faceta cuidados de saúde(63,5), faceta ambiente do lar(64,1),faceta novas informações e habilidades (66,1). Domínio aspectos espirituais:faceta espiritualidade/religião/crenças pessoais(21,9). Foram encontradas correlações estatisticamente significantes entre o Domínio Psicológico e a Qualidade de Vida Geral 0,70. As facetas que influenciaram de forma negativa na qualidade de vida das gestantes foram as facetas recursos financeiros, segurança física, dor e desconforto, energia e fadiga. Conclusão: Concluímos que, conhecer a percepção de qualidade de vida das gestantes pode contribuir para a implantação de programas e planejamento de estratégias de atendimento à gestante.