Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Trejo-Chandia, José Efrain |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20191220-120259/
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Resumo: |
A quantificação da água transpirada pelas plantas é de importância fundamental em estudos das relações hídricas no sistema solo-planta-atmosfera, como no manejo da água para fins agrícolas; contar com métodos precisos, confiáveis e baratos para a determinação da transpiração tem sido durante muito tempo o objetivo dos pesquisadores nas áreas pertinentes. O método de balanço de calor é atualmente muito usado para monitorar o fluxo de água em plantas de diversas espécies. Neste trabalho avaliou-se a aplicabilidade do método, assim como a resposta dinâmica do sistema e erros introduzidos na estimação dos fluxos de seiva em duas espécies herbáceas (tomate e milho) e uma lenhosa (mudas de limoeiro). Os sensores foram avaliados em plantas crescendo em vasos em casa de vegetação sob condições naturais de temperatura e radiação solar, os sinais emitidos foram registrados cada segundo e armazenados em sistema de aquisição de dados a cada 30 minutos. As medidas dos fluxos de seiva estimados foram comparadas com medidas gravimétricas e submetidas a análise de regressão linear para verificar a precisão dos sensores. O método permitiu medidas de fluxo transpiratório com diferença média de 8,5% para tomate, 15% em milho e 11,5% em limoeiro, na escala horária, e de 8,1% em tomate, 13,6% para milho e 13,3% para limoeiro, em uma escala de 10 horas, sempre com tendência de superestimativa do fluxo de seiva em relação à transpiração. Os valores superiores fornecidos pelo método de balanço de calor ocorreram sempre no período da manhã e nas horas de maior demanda hídrica da atmosfera, e podem ser uma indicação da existência de erros no método. Uma fonte de erro pode ter sido a adoção de um só valor para o coeficiente de transferência calorífica (Ksh) do fluximetro que mede a transferência radial de calor; e há indicações também, de que isolamento térmico dos sensores deveria ter maior espessura para maior eficiência nos momentos de altas flutuações térmicas. Os valores da constante de tempo de 4 a 20 minutos indicam que os sensores apresentaram boa resposta dinâmica podendo detectar variações nos fluxos de água dentro dessa faixa de tempo, o que é um indicativo do potencial de aplicação do método em estudos da dinâmica do transporte hídrico em intervalos de essa ordem de grandeza em tomateiro, milho e limoeiro para fins fisiológicos e agronômicos. |