Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gabriela Seabra da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23160/tde-20122021-174432/
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Resumo: |
O objetivo desta tese foi avaliar a vitalidade pulpar de dentes decíduos com lesão de cárie profunda tratados com duas técnicas restauradoras. A taxa de sobrevivência da restauração foi avaliada como um desfecho secundário. Este volume apresenta um compilado do protocolo de pesquisa e os resultados de ensaio clínico randomizado (Clinicaltrials.gov registration NCT02903979) de não inferioridade com dois braços paralelos relatados pelas recomendações SPIRIT e CONSORT, respectivamente. Crianças de 4 a 8 anos com pelo menos uma lesão cariosa profunda oclusal ou ocluso-proximal em molares decíduos foram selecionadas na clínica odontológica da Universidade Ibirapuera. Cento e oito molares decíduos foram alocados em dois grupos: (1) restauração com cimento de hidróxido de cálcio seguido do cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade (CHC + HVGIC) ou (2) restauração com HVGIC. A vitalidade pulpar e a sobrevivência da restauração foram avaliadas em 6, 12 e 24 meses. A análise por intenção de tratar foi usada para a vitalidade pulpar e a análise de sobrevida foi realizada com o método de Kaplan-Meier ( = 5%). Aos 24 meses, 86 restaurações foram avaliadas e 91 foram avaliadas pelo menos uma vez durante o estudo. A perda foi de 20%, e o número de participantes no início e no final do estudo foi semelhante entre os grupos (p = 0,872). Não houve diferença significativa entre os tratamentos restauradores em relação à vitalidade pulpar (CHC + HVGIC = 70% e HVGIC = 68,5%) (OR = 1,09; IC95% = 0,48-2,48). No entanto, as restaurações HVGIC (73%) apresentaram uma taxa de sobrevivência maior do que CHC + HVGIC (50%) (p = 0,021). Na análise de regressão de Cox apenas a variável tratamento apresentou p <0,20. Nesse sentido, a análise ajustada não foi realizada. Os dentes tratados com HVGIC tiveram 65% menos chance de falha do que aqueles tratados com CHC + HVGIC. Assim, pode-se sugerir que a aplicação de CHC é dispensável em lesões profundas de molares decíduos, visto que a longevidade da restauração é menor e a vitalidade pulpar não se altera com sua utilização. |