Análise espaço-temporal dos casos de aids no Estado de São Paulo - 1990 a 2004

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Prado, Rogério Ruscitto do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-12092008-133818/
Resumo: Introdução: O Estado de São Paulo, por compreender aproximadamente 40% dos casos de aids notificados no Brasil, oferece situação favorável para análise espaço-temporal, visando melhor compreensão da disseminação do HIV/aids. Objetivo: Avaliar a adequação de um modelo espaço-temporal para análise da dinâmica de disseminação da aids segundo áreas geográficas. Material e método: Foram utilizados os casos de aids notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN - Ministério da Saúde) nos anos de 1990 a 2004 para pessoas com idade igual ou superior a 15 anos e foram criados os riscos relativos de ter aids segundo sexo para períodos de 3 anos utilizando modelos bayesianos completos supondo disseminação geográfica local e disseminação geográfica global. Resultados: O crescimento da aids no interior do Estado de São Paulo é apresentado claramente pelos modelos ajustados uma vez que entre os 50 municípios com maiores riscos relativos de aids no último período do estudo a maioria é do interior. As taxas estimadas de crescimento da aids para as mulheres foram, em sua maioria, de 200% a 300%, enquanto que para os homens este crescimento foi de 100% a 200%. Conclusão: O modelo bayesiano com disseminação global se mostrou mais adequado para explicação da epidemia de aids no Estado de São Paulo, pois não foi encontrada expansão espacial da aids no Estado, mas sim o crescimento local da doença. Os modelos corroboram os fenômenos de feminização e interiorização descritos à exaustão na literatura, o que indica suas adequações.