Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Daniel Diniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-27062008-161605/
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Resumo: |
Nos últimos anos a sociedade brasileira tem criticado os lucros alcançados pelos bancos, por considerá-los excessivamente elevados. Tal situação tem, inclusive, incentivado medidas, por parte do governo federal, para proteger o consumidor em relação às tarifas e aos juros cobrados pelas instituições financeiras. Por sua vez, a sociedade parece enxergar o setor de forma homogênea, sem atentar para as diferenças existentes entre seus integrantes. Este estudo tem o intuito de explicitar eventuais diferenças, relativas à rentabilidade, existentes no setor, de forma a fomentar uma visão mais crítica e menos superficial do segmento bancário, podendo, eventualmente, contribuir na elaboração de políticas para o setor. Para tanto, avaliou-se a uniformidade dos resultados dos bancos em relação a origem de capital, tamanho e nível de operações de crédito, a partir de uma base de dados, que compreendeu o período entre 1996 e 2006. O intervalo de tempo total foi dividido em três partes, de 1996 a 1998, denominado 1º período; de 1999 a 2002, 2º período; e, de 2003 a 2006, 3º período. Com esta divisão é possível identificar alterações nas relações entre as categorias das variáveis de um período para outro, além de averiguar a uniformidade da rentabilidade no decorrer do tempo. A análise de correspondência (ANACOR) e a análise de homogeneidade (HOMALS) foram as técnicas estatísticas empregadas no trabalho. A hipótese geral formulada, de que os bancos apresentam rentabilidade não uniforme quando classificados por tamanho, origem de capital ou NOC, foi rejeitada. Todavia, verificou-se que a rentabilidade bancária só apresenta comportamento uniforme quando contraposta ao tamanho dos bancos, pois, quando contraposta à origem de capital, ao nível de operações de crédito e ao tempo, seu comportamento foi, em geral, não uniforme. A categoria de rentabilidade mais baixa associou-se ao 1º período, enquanto as categorias mais altas associaram-se ao 2º e 3º períodos. Os bancos privados nacionais caracterizaram-se pela associação às categorias de rentabilidade e de nível de operação de crédito mais altos; os bancos públicos apresentaram tendência de melhora de desempenho no decorrer dos períodos, afastando-se, progressivamente, da categoria de rentabilidade mais baixa; enquanto os bancos estrangeiros apresentaram comportamento volátil, associando-se à categoria de rentabilidade média no 1º período, muito alta no 2º, e baixa no 3º período. No último período, os bancos estrangeiros associaram-se à categoria de rentabilidade mais baixa, o que fornece indícios de um desempenho inferior aos bancos públicos, contradizendo a literatura pesquisada sobre o assunto. |