Eficiência agronômica de fontes nitrogenadas e de associações de fertilizantes no processo de diferimento de Brachiaria brizantha cv Marandu.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Menezes, Miguel José Thomé
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-14122004-112647/
Resumo: Para avaliar a eficiência do uso de diferentes fontes nitrogenadas e associações de fertilizantes aplicadas no momento do diferimento de B. brizantha cv. Marandu sobre a produção de forragem e recuperação aparente do nitrogênio aplicado nos períodos de crescimento, pastejo e rebrota, além do valor nutritivo da forragem pastejada e das perdas por pastejo, foi realizada essa pesquisa, entre março e novembro de 2003. O delineamento foi em blocos completos ao acaso, com quatro repetições, sendo a dose de N aplicada de 50 kg.ha-1. Os seis tratamentos foram: testemunha (0 kg.N.ha-1), uréia, sulfato de amônio, uréia associada ao sulfato de amônio, uréia associada ao cloreto de potássio e uréia associada ao superfosfato simples. Durante o período de crescimento, entre março e julho, não houve diferenças entre tratamentos na produção de forragem aos 104 dias de vedação da planta indicando que estudos que objetivam a aplicação de associações de fertilizantes devem ter controle sobre a uniformidade da distribuição, por essa representar fonte de variação desconhecida. Os valores médios nesse momento foram de 6000, 2700 e 1100 kg.ha-1 de MS, MSV e LFV, respectivamente, sendo a taxa média de acúmulo de forragem de 26,1 kg MS.ha-1.dia-1. As máximas produções de MS, MSV e LFV ocorreram aos 77, 63 e 63 dias, aos 421, 328 e 429 GD e às 3855, 2709 e 3033 UF respectivamente, indicando que áreas diferidas adubadas devem ser utilizadas na primeira metade do período seco. O uso de GD e UF não apresentaram vantagens em relação à avaliação diária. A recuperação média do N aos 104 dias foi de 11,6%. No período de pastejo, entre julho e setembro, as reduções na MSV foram mais aceleradas que as de MS total. A altura da planta decresceu mais lentamente que a MS, principalmente devido à presença de hastes. Isso contribuiu para a definir a densidade volumétrica das folhas verdes como ferramenta indicada ao monitoramento da forragem diferida durante o pastejo. As perdas por pastejo situaram-se entre 1500 e 2500 kg MS.ha-1. Os teores médios de NDT no pastejo simulado foram 52,9% e 50,7% na primeira e quarta quinzenas de pastejo, respectivamente. O teor de PB acompanhou a mesma tendência, apresentando valores médios tanto para planta toda quanto para pastejo simulado no início e final desse período de 4,2% e 3,1%, respectivamente. A DIVMS média da forragem colhida na simulação de pastejo foi superior a da forragem ofertada ao animal em pastejo, porém decrescente ao longo do período de pastejo. Os valores do pastejo simulado foram de 58% e 50,1% na segunda e oitava semanas de pastejo respectivamente. Não houve diferenças de produção de forragem entre os tratamentos durante a rebrota, porém a PB dos tratamentos adubados foi superior a da testemunha, o que resultou em recuperações do N crescentes ao longo das avaliações, atingindo 29% aos 47 dias de crescimento, e indicando que houve efeito residual da adubação nitrogenada no momento do diferimento, sem no entanto reverter em aumentos de produção de forragem.