Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pugeti, Valéria Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-10112014-144613/
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Resumo: |
Este estudo teve como principal objetivo verificar se as instituições de microcrédito brasileiras são operacionalmente sustentáveis no longo prazo. A sustentabilidade operacional de uma Instituição Financeira de Microcrédito (IFM) é importante para que os beneficiários tenham acesso a serviços financeiros ao longo do tempo, pois IFM que não são sustentáveis acabam diminuindo seu impacto social. O microcrédito ganhou notoriedade desde as iniciativas de Yunus com a criação do Graamen Bank, sendo que sua missão é facilitar o acesso aos serviços financeiros para os pobres e todos os excluídos do sistema financeiro clássico, melhorando suas condições de geração de renda e atuando na redução da pobreza. Para avaliar o desempenho financeiro das instituições de microcrédito brasileiras utilizou-se como metodologia o cálculo de indicadores financeiros, de risco e produtividade. Estes indicadores permitem a verificação da sustentabilidade operacional e fatores que corroborem para explicar seu desempenho. Os dados foram coletados do MIX Market, que é a maior plataforma de dados e pesquisas sobre instituições de microcrédito no mundo. Como resultado, verificou-se que a maioria das instituições de microcrédito brasileiras analisadas são operacionalmente sustentáveis. Os indicadores de sustentabilidade do Brasil apresentaram desempenho melhor do que a média das instituições do mundo desde o ano de 2009. As instituições maiores em patrimônio líquido, mais maduras e com baixos indicadores de portfolio at risk apresentaram notoriamente melhores resultados de sustentabilidade operacional. Além disso, a carteira de microcrédito cresceu a taxas maiores do que a carteira total de crédito, principalmente devido às políticas públicas dos últimos anos. Salienta-se ainda que quase todas as IFMs têm alguma parceria com instituições governamentais principalmente para captação de funding a custos mais baixos que o mercado. Dessa forma, pode-se evidenciar o impacto do PNMPO nas instituições brasileiras nos últimos anos. |