Efeito da inoculação de plantas de trigo com a rizobactéria Azospirillum brasilense sobre o vírus do nanismo amarelo da cevada (BYDV) e seu vetor Rhopalosiphum padi (L.) (Hemiptera: Aphididae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Santos, Franciele dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-17092019-162734/
Resumo: Com a crescente preocupação por práticas agrícolas mais sustentáveis, o uso de rizobactérias promotoras de crescimento de plantas (PGPR) tem recebido cada vez mais atenção por sua capacidade em melhorar a performance das plantas assim como aumentar sua resistência contra insetos e patógenos. Neste trabalho foi demonstrado que a inoculação de plantas de trigo com a rizobacteria Azospirillum brasilense reduziu alguns sintomas característicos de plantas infectadas pelo vírus do nanismo amarelo da cevada (BYDV), bem como a população do afídeo vetor, Rhopalosiphum padi, nessas plantas. A redução de alguns sintomas relacionados a doença foi associada à resistência sistêmica induzida, desencadeada pelo aumento nos níveis de ácido jasmônico, fitohormônio amplamente conhecido na indução de resistência por bactérias benéficas contra patógenos. Entretanto, não foi possível elucidar as vias de defesa que auxiliaram na diminuição da população do vetor. Adicionalmente, verificou- se que a inoculação bacteriana alterou os padrões de preferência hospedeira por ápteros não- virulíferos e virulíferos e alados de R. padi. Os dados apresentados nessa tese sugerem o grande potencial que a inoculação com A. brasilense pode ter no manejo do BYDV, influenciando não apenas o vírus, mas todo seu patossistema, uma vez que o crescimento populacional e o comportamento de seu vetor, R. padi, foram afetados pela interação BYDV-trigo-PGPR.