Avaliação in vitro da correlação do manchamento extrínseco de compósitos resinosos com grau de conversão, rugosidade, sorção e solubilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Anfe, Taciana Emília de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-13042013-095754/
Resumo: Nesta pesquisa in vitro verificou-se a possível correlação do manchamento superficial de resinas compostas com grau de conversão, rugosidade, sorção e solubilidade. Foram testados cinco compósitos: Charisma Opal, Filtek P90, GrandioSO, IPS Empress Direct e NDurance; todos da cor A2. Foram confeccionados 40 espécimes de cada material. Dez espécimes foram destinados aos testes de sorção e solubilidade, que foram divididos em dois grupos (n=5): Grupo 1 (com desidratação prévia) e Grupo 2 (sem desidratação prévia). Trinta espécimes foram destinados aos testes de grau de conversão, rugosidade e manchamento superficial; que foram divididos em dois grupos: Imediato e 24 horas. No grupo Imediato, a leitura do espectro para o cálculo do grau de conversão e a leitura da cor inicial (baseline) foram realizadas imediatamente após a confecção dos espécimes, que foram imersos nas bebidas corantes na sequência. No grupo 24 horas, os espécimes foram mantidos em água destilada a 37oC por 24 h. A leitura do espetro final para o cálculo do grau de conversão e a leitura da cor inicial (baseline) foram realizadas 24 h após a confecção dos espécimes, que só então foram imersos nas bebidas corantes. O polimento e a leitura da rugosidade foram realizados após a leitura do espectro e antes da imersão nas bebidas. Os espécimes foram divididos em três grupos (n=5): água destilada (controle), café e vinho tinto. A amostra foi mantida imersa nas bebidas por 7 dias, com temperatura em 37oC. A leitura da cor final foi realizada após esse período, em ambos os grupos. A diferença de cor foi calcula a partir da fórmula CIEDE2000. A análise estatística foi realizada e o teste de Pearson foi aplicado para a análise da correlação das propriedades testadas. De acordo com a metodologia utilizada neste estudo, não foi possível estabelecer correlação entre manchamento dos compósitos resinosos com grau de conversão, rugosidade superficial, sorção e solubilidade; não foi encontrada diferença no manchamento do grupo que foi submetido imediatamente às bebidas corantes com o grupo que foi submetido ao manchamento após 24 horas da sua confecção; o vinho tinto causou maior alteração de cor do que o café; e o comportamento dos compósitos na presença das bebidas corantes não foi semelhante. Além disso, não houve diferença significativa nas duas metodologias usadas para o teste de sorção e solubilidade.