Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Rodrigo de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-19092024-174334/
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Resumo: |
Na primeira conferência de A verdade e as formas jurídicas, Michel Foucault afirma ter como um de seus objetivos mostrar que as condições políticas e econômicas não constituem um obstáculo para o sujeito de conhecimento, mas aquilo através do que ele é formado, e, portanto, a condição para a produção da verdade. Para Foucault, nesse momento, todo saber é produzido a partir das relações de poder, e não apesar delas. O objetivo principal dessa pesquisa é abordar o delineamento foucaultiano de uma \"história da verdade\", destacando tratar-se de um tipo de análise histórica que se distancia da busca pela origem, ao partir da concepção do conhecimento como invenção, tomada dos textos de Nietzsche. Procuro, na primeira parte desse trabalho, mostrar como Foucault se afastou, munido de uma certa leitura de Nietzsche, de um tipo de pensamento referido em dado momento como \"marxismo acadêmico\", uma tendência que conceberia o poder enquanto fator que obscurece as relações do sujeito com a verdade. Na segunda parte, procuro mostrar em que aspecto a história da verdade de Foucault nos anos 80 - pensada agora como uma história das relações entre subjetividade e verdade - pode ser pensada com Heidegger e contra Heidegger. A partir desses pontos, o objetivo principal é demarcar a singularidade das pesquisas genealógicas de Foucault, lidas como pesquisas que incluem, em análises históricas sobre a verdade, o âmbito da não-verdade |