Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Liana Maria Tôrres de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-06042009-122239/
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Resumo: |
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é a doença benigna mais freqüente na terceira idade. A Ressecção Transuretral (RTU) de próstata constitui-se na técnica operatória mais empregada atualmente para o tratamento da HPB. A anestesia para este procedimento possui características próprias, tornando-se um desafio para o anestesiologista o manejo de suas particularidades. Com o objetivo de avaliar a conduta anestésica, comparando técnicas empregadas, drogas e doses, eventuais complicações e respectivos tratamentos, revisou-se 300 prontuários de pacientes submetidos a RTU de próstata no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HC-FMRP-USP). Optou-se por dois períodos de quatro anos com intervalo de dez anos entre eles (1989-1992 (período 1) e 1999-2002 (período 2)) para tentar estabelecer uma suposta relação entre a evolução das técnicas anestésicas e a possível redução na incidência de complicações. Foram incluídos no estudo apenas os pacientes portadores de neoplasias benignas da próstata. Algumas características dos pacientes (média de idade e estado físico ASA) foram semelhantes entre os grupos. A média de peso foi superior no período 2. Foram pedidos menos exames pré-operatórios para os pacientes do período 1. Quanto ao tipo de anestesia houve um predomínio absoluto, nos dois períodos, da anestesia regional (sendo que o bloqueio raquidiano foi o mais utilizado). O anestésico local mais empregado foi a bupivacaína nos dois períodos. Observou-se uma maior incidência de falhas nos bloqueios realizados no período 1, com maior índice de conversão para anestesia geral. O fato pode em parte ser atribuído ao não uso de agentes opióides nas punções nessa época, que sabidamente melhoram a qualidade do bloqueio. A duração média do procedimento foi maior no período 2 (considerando 45 minutos como tempo padrão). A incidência de eventos adversos intra-operatórios, como como hipotensão, arritmias cardíacas e hipotermia foi semelhante entre os períodos. No entanto, houve um maior número de pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio no pós-operatório de até 24 horas no período1. Provavelmente esse fato aconteceu pela falta de exames complementares e avaliação cardiológica prévia nos pacientes submetidos à cirurgia nesse período. No tocante as transfusões sangüíneas, a proporção entre os períodos foi semelhante, embora fosse prática costumeira no período 1 que os pacientes realizassem autotransfusão prévia. A autotransfusão não se mostrou eficaz, na população estudada, como fator redutor do número de transfusões sangüíneas. Na sala de recuperação anestésica o tempo de permanência foi semelhante entre os períodos, no entanto, observou-se uma maior incidência de eventos adversos no período 1. A mortalidade foi maior no período 2 mas essa diferença não foi estatisticamente significante. Palavras- chave: 1. Anestesia 2. Hiperplasia Benigna da Próstata 3. Ressecção Transuretral de Próstata 4. Síndrome da Intoxicação Hídrica |