Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Maria Inês Lemos Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-07032006-105727/
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivos investigar junto a pacientes de clínica médica, cirúrgica e psiquiátrica sua compreensão sobre Relacionamento Interpessoal, qual a importância desta habilidade, como ela ocorre entre os técnicos e auxiliares de enfermagem com os pacientes das referidas clínicas, o motivo que os levou a este relacionamento e a freqüência desta interação. A metodologia adotada foi a descritivo-exploratória na abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em dois hospitais que atendem pacientes conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS), em Passos, Minas Gerais, sendo um hospital geral com clínicas médica e cirúrgica e o outro um hospital psiquiátrico. Fizeram parte do estudo oitenta e sete (87) pacientes dos quais quinze (15) foram submetidos à uma entrevista prévia e setenta e dois (72) foram observados por observadores treinados que a prática da habilidade descrita acima desenvolvida pelos técnicos e auxiliares de enfermagem referidos. Os resultados das entrevistas apresentaram a visão dos pacientes de como são tratados pelos técnicos e auxiliares de enfermagem que trabalham nos referidos hospitais, os conteúdos de suas conversas com esses profissionais, como essas conversas os ajudam, seus sentimentos, o que mais valorizam para o seu bem estar e suas sugestões para melhorar a assistência de enfermagem. Evidenciouse que apesar dos pacientes relatarem que são bem tratados, suas falas levam ao entendimento de que eles evitam fazer comentários negativos da assistência por medo de serem mal tratados e também por medo de ofender os profissionais. As conversas que ocorreram foram breves, superficiais e mecânicas. Constatou-se a predominância por parte dos técnicos e auxiliares de enfermagem em realizar as técnicas, deixando evidente sua formação instrumental, não sendo incluído nesta o relacionamento interpessoal como técnica. Ficou claro seu despreparo para se comunicarem ou se relacionarem com os pacientes, apesar desses relatarem que um dos fatores que mais influenciam em seu bem estar é o relacionamento interpessoal. |