Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Thatiana Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-25022010-172909/
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Resumo: |
Introdução: Os músculos da mastigação masseter, temporal, pterigóideo medial e pterigóideo lateral são componentes essenciais do sistema estomatognático. A mastigação decorre da movimentação destes músculos. Além da função fisiológica, os músculos da mastigação estão envolvidos na disfunção temporomandibular (DTM) que é importante causa de dor, sons articulares e função mandibular irregular ou limitada. As DTM representam a maior causa de dor não dental na região orofacial, sendo a causa muscular a mais prevalente. O conhecimento detalhado da composição estrutural e funcional dos músculos da mastigação é fundamental para a compreensão dos mecanismos da DTM muscular. Objetivos: Analisar a distribuição da expressão das isoformas de miosina (rápida e lenta) e, a quantidade de fibras híbridas nos músculos temporal e masseter em material de autópsia da 1a a 9a décadas. Casuística e métodos: Foram estudadas 37 amostras dos músculos temporal e masseter (20 amostras do sexo masculino e 17 do sexo feminino) de autópsias do Serviço de Verificação de Óbitos de São Paulo com intervalo pós-mortem de até 18 horas, de ambos os gêneros e com idades divididas por décadas (1a a 9a décadas). Resultados: Não houve diferença estatística significante na porcentagem de fibras rápidas, lentas e híbridas no músculo masseter e temporal quanto ao gênero, quanto à porcentagem de fibras rápidas e lentas na amostra total e nos grupos de jovens, adultos e idosos. Foi encontrada diferença estatisticamente significante apenas na porcentagem de fibras rápidas do grupo de idosos, onde o masseter apresentou maior número de fibras rápidas. Foi encontrada diferença significante entre os grupos estudados na porcentagem de fibras híbridas no músculo masseter, onde o grupo jovem apresentou mais fibras híbridas do que o adulto e este grupo mais que o grupo idoso. Também houve diferença significante entre os grupos estudados na porcentagem de fibras híbridas no músculo temporal, onde o grupo jovem apresentou mais fibras do que o grupo adulto e idoso. Conclusão: Ao longo das nove décadas a percentagem de fibras lentas foi similar a percentagem de fibras rápidas nos músculos masseter e temporal. Quando a análise foi realizada separadamente comparando-se os músculos masseter e temporal houve diferença estatística (p=0,023*) no grupo idoso com predomínio de fibras rápidas no músculo masseter. Observou-se fibras híbridas presentes desde a primeira década (1 mês de vida) persistindo até a nona década com predomínio no grupo jovem, presença decrescente ao longo das décadas no músculo masseter (p < 0,001*). No músculo temporal observou-se predomínio de fibras híbridas no grupo jovem em relação aos grupos adulto e idoso (p = 0,011*) |