Estudo longitudinal da densidade mineral óssea de cães normais, portadores e afetados pela distrofia muscular do Golden Retriever (D.M.G.R.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Giglio, Robson Fortes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-25052007-085952/
Resumo: A forma mais comum de distrofia muscular em humanos é do tipo Duchenne, com uma incidência aproximada de um caso a cada 3.500 nascimentos masculinos. A Distrofia Muscular do Golden Retriever (DMGR) é considerada o modelo animal mais apropriado à Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). A Densitometria Óptica Radiográfica é um método de análise para quantificação da matéria mineral óssea, sendo, neste estudo, realizado com radiografias simples da tíbia direita ao lado de escala de alumínio. Foram utilizados 15 cães da raça Golden Retriever, sendo 5 cães normais, 5 fêmeas portadoras e 5 machos afetados pela DMGR, que foram radiografados mensalmente, dos 3 aos 9 meses de idade. Estas radiografias foram digitalizadas e analisadas por meio de um software de análise de imagens (ImageLab, Softium®), que compara as tonalidades de cinza da escala com região óssea analisada, obtendo-se valores em milímetros de alumínio (mmAl). Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente utilizando o procedimento Proc Means do programa Statistical Analysis System, versão 8.0. O estudo revelou que a região epifisária possui maior densidade mineral óssea (DMO), seguida pela região metafisária e diafisária, respectivamente, nos três grupos avaliados, ao longo do período experimental, e seguiram o comportamento do peso corpóreo. Houve uma tendência de aumento da DMO nas três regiões avaliadas dos três grupos ao longo do experimento. A região metafisária proximal de tíbia demonstrou ser a região de eleição para a leitura da DMO por ser o local estudado com menor correlação com o peso corpóreo e por promover estimativas médias consideradas significativas entre grupos avaliados mais cedo que nas demais regiões O potencial de diagnóstico do exame densitométrico, em relação a DMGR, foi considerado baixo, entretanto demonstrou ter grande potencial no acompanhamento do progresso desta doença por apresentar alta sensibilidade para detecção de variações na densidade mineral óssea.