Vertedor do tipo labirinto.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Kohn, Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-11122006-142016/
Resumo: A crista ou soleira de um vertedor, que é a parte superior e que está em contato com a água, tem em geral um desenvolvimento em planta linear, no sentido transversal ao do escoamento. Nos vertedores do tipo labirinto esse desenvolvimento em planta não é linear, é composto de um ou mais ciclos, os quais podem ter uma forma triangular ou trapezoidal. A vantagem do uso desse tipo de obra hidráulica é o aumento do comprimento total da soleira para uma mesma largura, o que se traduz em um aumento da capacidade de vazão da estrutura. A utilização de vertedores do tipo labirinto é particularmente vantajosa para cargas pequenas, pois sua eficiência se reduz com o aumento da carga. Um exemplo de aplicação é a utilização em locais nos quais a geologia ou a topografia impõe restrições de espaço para construção. Outro exemplo é o emprego em uma ampliação da capacidade de vazão de um vertedor existente, quando o vertedor labirinto seria construído sobre o mesmo. Foram apresentadas as principais metodologias de projeto publicadas desse tipo de vertedor . Para auxiliar na análise crítica das metodologias de projeto foram apresentados quatro estudos de casos de vertedores labirinto, cujas pesquisas foram realizadas em modelos físicos reduzidos, a saber: Barragem Prado (EUA), Vertedor Labirinto da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri (Brasil), Barragem Ute (EUA) e Barragem Dog River (EUA). Os resultados desses ensaios mostraram que as metodologias de projeto são capazes de predizer o desempenho dos vertedores dentro de uma faixa limitada de desvio, variável com a carga. Recomenda-se que projetos de maior responsabilidade, ou que tenham características diferentes das preconizadas pela bibliografia, sejam estudados em modelo físico reduzido.