Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Aguiar, Roberto Naves Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-25082004-172049/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do manejo do pastejo e do período sobre a concentração dos minerais em diferentes partes da forrageira e sobre o consumo e reciclagem dos minerais por meio do pastejo. O experimento foi realizado de outubro de 1999 a outubro de 2000 em um sistema de pastejo rotacionado em área irrigada de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia estabelecidas na ESALQ, Piracicaba, SP. O delineamento foi em blocos (4) completos ao acaso com três massas de forragem pós-pastejo (1.000, 25.000 e 4.000 kg/ha de massa seca verde (MSV)), caracterizados, respectivamente, como tratamentos de alta, média e baixa intensidade de pastejo. O período de coleta apresentou diferenças nas concentrações dos minerais em diferentes partes da forrageira. As menores concentrações de nitrogênio e fósforo nas partes analisadas foram observadas no período 01 (30/10/1999 a 14/02/2000), correspondente a primavera e verão. A concentração de potássio variou na maioria das partes analisadas entre os períodos experimentais, sendo os menores valores encontrados no período 02 (15/02/2000 a 01/06/2000). Para o cálcio, ocorreu variação nas concentrações de LFRE (lâmina de folha recém-expandida) e LFM (lâmina de folha madura) entre os períodos ocorrendo maiores valores no período 02. As maiores concentrações de magnésio e enxofre ocorreram no período 03 (02/06/2000 a 23/10/2000). Por outro lado, a intensidade de pastejo demonstrou pouca influência sobre a concentração dos minerais na planta, ocorrendo, na maioria das vezes, apenas diferenças na concentração da LFM, como nos casos do N, P, S e Zn, sendo que estes apresentaram maiores concentrações na LFM no tratamento de alta intensidade. O aumento da intensidade determinou aumento do consumo animal de minerais, com valores de 44,9 kg N; 4,0 kg P; 54,2 kg K; 6,1 kg Ca; 8,3 kg Mg e 2,6 kg S por hectare, por ciclo de pastejo, no tratamento de alta intensidade. Do mesmo modo, maiores quantidade e porcentagem de minerais contidos na forragem pré-pastejo retornaram ao solo via fezes e urina quando a pastagem foi manejada com alta intensidade. Assim, as diferenças entre consumo e reciclagem de minerais de acordo com a intensidade de pastejo podem determinar diferenças nas adubações. A partir das determinações desse primeiro ano experimental, e das coletas de forragem do segundo ano experimental, entre fevereiro de 2002 e janeiro de 2003, em áreas irrigadas e de sequeiro estabelecidas com capim Tanzânia, foi determinada a norma DRIS para o capim Tanzânia. O método DRIS, com base nas normas determinadas a partir de uma população de alta produção, demonstrou-se acurado para diagnosticar as amostras de tecido foliar como deficientes, equilibradas e excessivas. No entanto, existiu pouca relação entre IBN (índice de balanço nutricional) e produção de massa seca. Quanto aos métodos utilizados para cálculo das funções, o proposto por Jones (1981) demonstrou menores variações entre os índices DRIS e não apresentou relação do IBN com a produção de massa seca, o que determinou a indicação dos métodos propostos por Beaufils (1973) e Elwali & Gascho (1984) para o cálculo do índice DRIS. |