Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1986 |
Autor(a) principal: |
Venturini Filho, Waldemar Gastoni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-20231122-100905/
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Resumo: |
Vinhaça de mosto misto foi utilizada como substrato de fermentação visando a produção de biomassa de Aspergillus oryzae. Avaliou-se, também, a taxa de redução da carga poluente da vinhaça após o processo fermentativo. Os trabalhos experimentais foram realizados utilizando frascos erlenmeyer de 250 ml, contendo 100 ml de substrato esterilizado, com pH corrigido para 5,0. O inóculo constituiu-se numa suspensão de esporos cujo volume foi de 5 ml. Os frascos foram agitados a 100 rpm por 72 horas, na temperatura de 30°C. A separação da biomassa foi feita por filtração e sua secagem, em estufa a 70°C, por 72 horas. Ava liou-se o teor de proteína bruta na biomassa multiplicando-se os valores do nitrogênio total - obtido pelo método micro Kjeldahl - pelo fator de 6,25. O teor de vinhaça nos meios de cultivo influiu na forma de crescimento do fungo; passou da forma de péletes para um aspecto amorfo e cotonoso, em função do aumento de seu nível na composição dos substratos. O meio de vinhaça possibilitou a produção de duas vezes mais biomassa quando comparado ao meio completo para Aspergillus e foi equivalente a este na produção de proteína bruta. Observou-se que os sólidos em suspensão presentes na vinhaça contribuíram positivamente na produção de biomassa e proteína bruta. Em meio de vinhaça, obteve-se melhor crescimento do A. oryzae em pH inicial 6,0; ao passo que, o aumento da relação volume do frasco/volume de meio determinou mudança no tipo de crescimento: de submerso passou para superficial com produção crescente de esporos. Observou-se uma correlação negativa entre a produção de biomassa e o teor de proteína bruta na mesma, fazendo com que a produção final de proteína tendesse para um valor constante. Constatou-se, por outro lado, uma estreita correlação entre os valores da produção de biomassa e os da taxa de redução da DBO5 no efluente. A vinhaça, após sofrer fermentação com A. oryzae, apresentou taxa de redução da DBO5 de até 84,4%; e mesmo assim, continuou apresentando elevada carga poluente. |