Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Luiz Mateus da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-19082019-135708/
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Resumo: |
Esta tese examina a experiência de colonização da colônia Dona Francisca, um dos maiores e mais importantes núcleos de colonização alemã do Brasil no século XIX. Fundada em 1851, na região nordeste de Santa Catarina, a colônia Dona Francisca, hoje município de Joinville, foi concebida e organizada pela Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo, empresa alemã especificamente constituída para colonizar parte das terras pertencentes ao patrimônio dotal da Princesa Dona Francisca em Santa Catarina. As principais fontes de arquivo utilizadas neste estudo compreendem um conjunto variado de documentos: títulos e listas de proprietários de terras, contratos de concessão, compra e venda de terrenos, correspondências de imigrantes, livros-caixa e documentos da direção da colônia, crônicas e jornais de época e relatórios da direção da Sociedade Colonizadora de 1849 em Hamburgo. As evidências apresentadas nesta tese questionam e complementam os estudos da história de Joinville e da formação econômica de Santa Catarina. Ao mesmo tempo, amplia o escopo de análise da história econômica do Brasil ao oferecer dados quantitativos, estatísticas e indicadores que permitem avaliar o grau de concentração da posse da terra e o desenvolvimento econômico inicial de Joinville, uma economia organizada a partir do trabalho livre do colono europeu e da pequena produção mercantil voltada aos abastecimentos interno e externo. |