Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Aliberti, Sandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5163/tde-29042009-144238/
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Resumo: |
A síndrome da dor patelofemural é uma das disfunções mais comuns que acometem o joelho, principalmente mulheres jovens fisicamente ativas. No entanto, o tratamento permanece desafiador por carecer de bases científicas que direcionem sua reabilitação. Distúrbios no alinhamento estático e dinâmico dos membros inferiores, como a pronação excessiva do retropé, têm sido associados na clínica e embasados teoricamente como fatores de risco para a disfunção. No entanto, estudos experimentais que embasem esta relação ainda são controversos. O objetivo geral deste estudo foi verificar a influência da síndrome da dor patelofemural no alinhamento postural do retropé e joelho, assim como na distribuição da pressão plantar durante a fase apoio do descer escadas e em três subfases do apoio da marcha. Foram estudados 77 adultos jovens de ambos os sexos, divididos em grupo controle (GC=47) e grupo síndrome da dor patelofemural (GSPF=30). Para responder a questões científicas específicas, foram realizados três experimentos. O experimento 1 teve o objetivo específico de verificar a associação entre a síndrome da dor patelofemural e o alinhamento postural dos membros inferiores (n=77; GC=47,GSPF=30). Para tanto, foram avaliadas três medidas clínicas: o ângulo do retropé, o ângulo Q (fotogrametria digital) e a orientação médiolateral da patela (método adaptado de Mc Connell). O experimento 2 teve como objetivo específico investigar a distribuição da pressão plantar de indivíduos com e sem diagnóstico de síndrome da dor patelofemural durante o descer escadas, e avaliar a dor dos sujeitos com essa disfunção antes e após a tarefa proposta (n=74; GC=44,GSPF=30). Para tanto, avaliouse a distribuição da pressão plantar por meio de palmilhas capacitivas (Pedar X System) na fase de apoio do descer escadas e a dor referida pelos sujeitos pela escala analógica visual de dor antes e depois da tarefa motora. O experimento 3 (n=57; GC=35,GSPF=22) buscou especificamente avaliar a influência da síndrome da dor patelofemural na distribuição da pressão plantar durante o contato inicial, médio-apoio e propulsão da fase de apoio da marcha. Os principais resultados demonstraram que não houve influência da disfunção no alinhamento postural do retropé e joelho. No entanto, durante o descer escadas, a síndrome da dor patelofemural esteve associada à um contato medialmente direcionado no retropé e médio-pé, assim como menores sobrecargas plantares, provavelmente associadas ao aumento significativo da dor relatada pelos sujeitos após a tarefa. Na marcha, os sujeitos com a disfunção realizaram novamente um contato inicial medialmente direcionado no retropé e uma propulsão mais lateralizada no antepé. Os resultados deste estudo mostram que a síndrome da dor patelofemural não esteve relacionada ao alinhamento postural do retropé e joelho, mas influenciou o padrão dinâmico da distribuição da pressão plantar tanto na marcha como no descer escadas. Estes achados confirmam a importância da avaliação dinâmica durante a reabilitação dos indivíduos com esta disfunção. |