Metabólitos secundários de frutos da Virola molissima (Poepp. ex A. DC.) Warb.: neolignanas e atividade antifúngica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Teixeira, Ana Frazão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46135/tde-19102007-092413/
Resumo: O uso de plantas na cura de enfermidades tem sido objeto de muitos estudos e desde épocas remotas está ligado ao desenvolvimento cultural de civilizações. Estudos anteriores em espécies de Myristicaceae descrevem a ocorrência da classe de lignóides como principal metabólito secundário. Variedades de estruturas químicas e de atividades biológicas são atribuídas aos lignóides. Estes metabólitos encontram-se acumulados em todas as partes da planta, principalmente nos frutos, onde os compostos predominantes são neolignanas. O presente trabalho foi realizado com Virola molissima que se encontra dispersa na Reserva Adolpho Ducke, situada nas proximidades de Manaus-AM. Os frutos foram coletados durante o mês de novembro, estação de seca na região. Não existe registro de estudo fitoquímico desta espécie. A partir de extratos de pericarpos, arilos, tegumentos e amêndoas dos frutos da Virola molissima foram isoladas por fracionamento cromatográfico as neolignanas tetrahidrofurânica, ariltetralônica e diarilbutânica. As neolignanas isoladas foram identificadas por comparação de seus dados de Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio e de Carbono Treze, com aqueles descritos na literatura. A atividade antifúngica da neolignana ariltetralônica, pura ou em mistura, foi testada contra basidiomicetos Pycnoporus sanguineus, Trametes villosa e Lenzites trabeas. Estes fungos são xilófagos e causam o apodrecimento da madeira.