Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Vivian Munhoz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-04112010-150404/
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Resumo: |
Ao defender a hipótese de que os conteúdos do ensino e aprendizagem da arte podem contribuir para a formação de contadores de histórias contemporâneos, a presente pesquisa focaliza o universo do contador de histórias tradicional e os possíveis modos como ele aprende sua arte no seu contexto cultural, para observar transformações que levam à situação atual da arte de contar histórias, que algumas vezes se caracteriza como espetáculo visando atender às necessidades do mercado cultural contemporâneo. O tema é investigado por meio da pesquisa qualitativa que se assemelha ao tipo participante e compreende análise bibliográfica, pesquisa de campo e relato de experiência. Foram realizadas entrevistas com contadores de histórias urbanos com o objetivo de investigar seus percursos de formação e modos de aprendizagem e feita observação em campo de contadores de histórias em atuação e de projetos de pesquisa e formação de narradores. O texto propõe que aprender a arte narrativa, por meio da experiência estética e da educação artística, implica potencializar a ação transformadora que ocorre quando se aprende arte com arte. A aprendizagem é compreendida como uma construção progressiva do contador de história, alimentada por situações de produção, leitura e reflexão sobre a arte narrativa de acordo com a Proposta Triangular de Ana Mae Barbosa. A educação artística e estética favorece o desenvolvimento de recursos necessários a serviço da arte da narração e a capacidade de incorporar elementos de outras linguagens artísticas, o que promove uma qualidade artística que possa ser verdadeiramente chamada de arte, a arte de contar histórias. |