Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1987 |
Autor(a) principal: |
Pola, Augusto Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20191218-113544/
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Resumo: |
No presente trabalho, foram avaliados quatro métodos de estimativa do número diário de horas de frio, com temperaturas abaixo de 7ºC e 13ºC, para as localidades de Caçador, Videira e São Joaquim, do Estado de Santa Catarina. Os métodos foram analisados para cada mês do período de abril a outubro. O primeiro método avaliado, denominado de estatístico nº1, constou de equações de regressão ajustadas de forma quadrática através do método dos quadrados mínimos. Corno variável dependente foram utilizados valores diários de horas de frio observados de termogramas (HFobs) e como variável independente dados de temperatura mínima diária (Tm). O segundo método avaliado, denominado de estatístico nº 2, é semelhante ao primeiro, diferindo quanto à variável independente utilizada. A variável foi a razão de amplitudes térmicas (RA), dada pela expressão: RA = 24 (TB-Tm) . (Tmax - Tm)-1, em que TB é a temperatura base e Tmax é a média entre as temperaturas máximas do período de vinte e quatro horas considerado no presente estudo, período entre compreendido entre as temperaturas máximas de dias consecutivos. O método denominado de "analítico", terceiro testado, é composto basicamente de cinco equações que estimam os totais diários de horas de frio a partir de valores diários de temperatura máxima, mínima e das 21:00 horas (hora local). As equações são obtidas de cinco casos padronizados que representam a variação da temperatura do ar no período de vinte e quatro horas considerado. O quarto método avaliado, proposto pelo autor, refere-se a um modelo que representa a variação diária da temperatura do ar de maneira senoidal, a partir das temperaturas máxima e mínima. À medida que as temperaturas são estimadas, são detectados os horários em que estas, eventualmente, assumem valores iguais à temperatura base. A partir destes horários, as horas de frio foram estimadas para cada período de 24 horas analisado. Os diferentes métodos foram comparados para cada mês, temperatura base e localidade em estudo. Para tal, utilizou-se a transformação z(R), a qual permitiu comparar, pelo teste "t '; diferentes coeficientes de correlação (R) obtidos a partir de números diários estimados (HF est) e observados (HFobs) de horas de frio. Na comparação dos métodos foram também observados os coeficientes linear e angular da equação de regressão linear formada por HF obs e HFest. O método analítico apresentou, de maneira geral, os valores diários estimados mais próximos aos observados de termogramas, para ambas as temperaturas base. Os métodos senoidal e estatístico nº 2, entretanto, não deferiram estatisticamente do método analítico, pelo teste t, na maioria dos casos. Portanto, constituem-se em opções para estimativas de localidades estudadas, para as temperaturas de 7ºC e 13ºC, a partir das temperaturas máxima e mínima diárias. Na comparação de totais anuais de horas de frio, para Caçador, os quatro métodos apresentaram valores estimados bastante próximos aos observados; mesmo o método estatístico no 1 mostrou-se com precisão aceitável ambas as temperaturas base. |