Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Nunes, André Vinícius |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-22102019-120612/
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Resumo: |
A fumaça do cigarro apresenta mais de 8700 substâncias identificadas, as quais já foram relacionadas com o desenvolvimento das mais variadas doenças. Dentre elas, uma substância relevante neste contexto de toxicidade do cigarro é a hidroquinona (HQ), gerada após a biotransformação do benzeno inalado. A HQ apresenta atividades relacionadas com a imunossupressão das respostas imune inata e adaptativa, observados mais no contexto in vitro e parcamente no in vivo; contudo, nenhum estudo ainda trouxe a abordagem do efeito da exposição à HQ sobre a resposta induzida por vacinação. Sendo assim, será que a exposição à fumaça do cigarro ou à HQ influenciaria na resposta de células B e geração de anticorpos induzidas por imunizações com vacinas anti-virais? Observamos que, após a exposição diária com 2500 ppm de HQ (equivalente a um maço de cigarro fumado / dia) por 8 semanas e vacinação com proteína recombinante codificadora do domínio III do Envelope do vírus da Dengue sorotipo 2 (EDIII) mais o adjuvante Alum, houve uma \"tendência\" para menores títulos de IgG total e IgG1 específicos à EDIII em camundongos C57BL/6. Análises histológicas revelaram um menor número de folículos e redução significativa de suas áreas no baço do grupo HQ em comparação com os não expostos. Para entendermos o efeito da HQ sobre a resposta humoral, realizamos uma análise de dados públicos de transcriptoma obtidas de amostras de sangue de humanos. Curiosamente, observamos que a HQ regula positivamente genes relacionados com a ativação de células B, assim como a migração e quimiotaxia de neutrófilos e outros leucócitos. Como é sabido que existe uma população de neutrófilos (N2) com a capacidade de auxiliar as respostas de células B, hipotetizamos que essas células poderiam disparar um mecanismo imunocompensatório que aumenta os títulos de anticorpos no grupo HQ. |