Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Zamat, Elisa Maria Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48140/tde-30092020-173142/
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Resumo: |
A presente pesquisa de mestrado desenvolvida junto à área de Formação, Currículo e Práticas Pedagógicas do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de São Paulo assumiu o objetivo de discutir as aproximações e afastamentos entre duas perspectivas sobre a escola e sua função: a do Ministério da Educação (MEC) e a dos estudantes de uma escola pública de Ensino Médio. Além disso, discute quais seriam os possíveis impactos da sintonia ou do descompasso entre tais perspectivas para a formação escolar dos estudantes. Para tal investigação, optou-se pela análise documental, de caráter discursivo, tendo como foco a mais recente reforma do Ensino Médio Lei 13.415/2017 (BRASIL, 2017a) , junto de um conjunto de propagandas institucionais, veiculadas em rede televisiva nacional, elaboradas pelo MEC. Por outro lado, para investigar a perspectiva dos estudantes, optou-se pelo trabalho com um grupo focal como procedimento metodológico. Dentre os resultados obtidos, é possível destacar que as propagandas não contêm informações relevantes sobre a reforma para os estudantes, além de serem pouco persuasivas acerca das vantagens que ela traria para a sua formação. Como impactos potenciais desse descompasso entre as perspectivas, pode-se enfatizar o esvaziamento do conhecimento e a manutenção de injustiças, tanto pela provável falta de condições para o exercício de uma suposta liberdade de escolha, propagandeada como um dos benefícios da reforma, quanto pela negação do acesso ao pensamento sistematizado nos campos disciplinares. |