Transporte em cadeias quânticas fora do equilíbrio com potenciais quasiperiódicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lacerda, Artur Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-27102020-193428/
Resumo: Sistemas quasiperiódicos unidimensionais tem sido um extenso objeto de pesquisa, tanto para físicos quanto para matemáticos. Esse interesse é movido, principalmente, pelas interessantes propriedades de localização desses sistemas e a natureza fractal dos espectros de energia. O mais paradigmático desses sistemas é o modelo de Aubry-André-Harper (AAH), que é bem conhecido por apresentar um transição de localização quando a força do potencial é aumentada, em que seus autoestados vão de estendidos para localizados. As propriedades de localização dos autoestados provocam consequências dramáticas no regime de transporte do sistema. Nesta dissertação, utilizamos simulações numéricas para estudar as propriedades de transporte de cadeias fermiônicas acopladas a banhos térmicos nas extremidades, sujeitas a duas escolhas de potenciais quasiperiódicos: o modelo AAH e o modelo de Fibonacci. O regime de transporte é classificado verificando-se a dependência da corrente de partícula com o tamanho do sistema no estado estacionário de não-equilíbrio (NESS), que calculamos numericamente. O trabalho focou-se principalmente na interação entre os potenciais quasiperiódicos e dephasing. Mostramos que apesar da ação do ruído de dephasing sempre induzir um comportamente difusivo, as propriedades de transporte do sistema ainda são visivelmente afetadas pelas propriedades de localização dos autoestados. Essa influência é refletida na dependência da constante de difusão com a constante de acoplamente com os banhos de dephasing. Em particular, mostramos que, na fase localizada do modelo AAH e na fase subdifusiva do modelo de Fibonacci, a ação do ruído de dephasing pode levar a um aumento do transporte, isto é, um valor de corrente maior em comparação com o caso sem dephasing.