Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Scemes, Silvia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-27072012-115224/
|
Resumo: |
OBJETIVO: Avaliar a aplicação do Inventário de Habilidades Sociais de Del Prette (IHS) na mensuração das Habilidades Sociais e suas correlações com variáveis psicopatológicas e neuropsicológicas em pacientes com esquizofrenia, em comparação com controles normais. MÉTODOS: Este estudo é parte de um ensaio clinico que avaliou a eficácia do Treino de Habilidades Sociais em pacientes com esquizofrenia e onde foram utilizados vários instrumentos e, entre eles, o IHS para avaliação de Habilidades Sociais, a Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS) para avaliação da Psicopatologia e a Wechsler Abbrevited Scale of Intelligence (WASI) como medida geral de avaliação da inteligência. O estudo foi realizado no ambulatório de dois centros especializados (Projesq do Instituto de Psiquiatria do HC FMUSP e Proesq da Universidade Federal de São Paulo) nos quais 91 pacientes com diagnostico de esquizofrenia pelo DSM IV TR, com diferentes níveis de gravidade ( 62 refratários e 29 não refratários), foram comparados com controles 108 controles normais. Para comparação entre variáveis foram utilizados teste t de Student, Análise de Variância e Covariância e para o estudo das correlações um modelo de Regressão Linear. .Resultados: Pacientes com esquizofrenia apresentaram comprometimento significativamente maior de suas habilidades sociais, avaliadas pelos cinco fatores do IHS, quando comparados com controles normais, exceto para o Fator F5 (auto-controle da agressividade). Não foram encontradas diferenças de habilidades sociais entre os subgrupos de pacientes divididos de acordo com sua gravidade. Os fatores do IHS não se correlacionaram significativamente com as subescalas da PANSS, com exceção do fator F3 (conversação e desenvoltura social), que se correlacionou inversamente com a gravidade da subescala de Psicopatologia Geral da PANSS. Não foram observadas correlações entre os fatores do IHS e as três dimensões do WASI (Verbal, Execução e Total). CONCLUSÕES: O Inventário de Habilidades Sociais mostrou ser um instrumento capaz de detectar o comprometimento das habilidades sociais em pacientes com esquizofrenia, quando comparados com controles normais. Não foram observadas diferenças entre os subgrupos de pacientes quanto à gravidade do quadro, bem como em relação à maioria das variáveis psicopatológicas ou neuropsicológicas mensuradas, fazendo supor que as habilidades sociais representem uma dimensão independente do funcionamento social na esquizofrenia |