Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Suh, João Isuk |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5159/tde-05082008-135611/
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Resumo: |
A hiperatividade do sistema nervoso simpático do paciente com insuficiência renal crônica em hemodiálise pode ser causada por vários fatores, entre eles a estimulação freqüente deste sistema pelas constantes alterações no \"status volêmico\" decorrentes do procedimento dialítico. Tal fato leva a alterações cardiovasculares que elevam a mortalidade destes pacientes, fazendo com que esta seja uma das maiores causas de óbito nesta população. Com o advento do uso de carvedilol, bloqueador adrenérgico de terceira geração, nos pacientes portadores de insuficiência cardíaca congestiva, constatou-se melhora na sua morbi-mortalidade, fato que se repetiu ao se estudar o paciente renal crônico em hemodiálise. A correlação do seu efeito clínico com a influência nos níveis de norepinefrina sérica oriundos do uso de carvedilol durante a realização de procedimento hemodialítico nos pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal, foi o principal objetivo do estudo. Foram estudados prospectivamente 26 pacientes estáveis em regime de hemodiálise três vezes por semana durante 14 dias, todo os pacientes usaram placebo por 7 dias e carvedilol por mais 7 dias em doses crescentes, alcançando um máximo de 18, 75mg /dia no fim do estudo (dia 14). No dia 0 e no dia 14 foram dosados os níveis de Norepinefrina antes e depois da realização de hemodiálise. Os pacientes responderam ao mesmo questionário a respeito da sintomatologia mais freqüente antes, durante e após hemodiálise nos dias 0, 7 e 14. A ocorrência de arritmias durante a hemodiálise foi registrada por holter no dia 0 e no dia 14. Todos os pacientes terminaram o estudo. Com o uso de placebo, os níveis médios de norepinefrina após a realização de hemodiálise aumentaram em relação ao seu nível inicial ( 253,50pg/ml x 336,50pg/ml, p=0,01), durante o uso de carvedilol as concentrações de Ne mantiveram-se constantes (350,00pg/ml x 333,50pg/ml, p=0,809). Houve menor ocorrência de arritmias ventriculares com o uso de carvedilol (17,50 x 1,00, p=0,016). Pôde-se então constatar que durante o uso de placebo houve aumento nos níveis de norepinefrina sérica após a realização de hemodiálise, que não foi verificado com o uso de carvedilol, sem haver, contudo, alteração na tolerância ao procedimento, melhorando assim o perfil do nível de Norepinefrina sérica e a ocorrência de extra-sístoles ventriculares. |