Epistemologia da leitura: um campo interpretativo de inserção dos meios digitais no contexto escolar

• Ano de defesa: 2009
• Autor(a) principal: Quadros, Paulo da Silva
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: ciências cognitivas; ciencias cognitivas; conhecimento como rede; conocimiento como rede; formação de professores; formación de profesores; hermenêutica; hermeneutica; midiologia; midiología; tecnologias de informação e comunicação; tecnologías de información y comunicación
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-25092009-084117/

A idéia de uma epistemologia da leitura remete essencialmente ao momento contemporâneo da morfogênese do conhecimento humano permeado por múltiplas interfaces conceituais que desfronteirizam áreas disciplinares do saber, consideradas habitualmente rígidas e particionadas. Dentro desta visão transformacional de leitura, hipertextualidade, interconectividade e transversalidade, por exemplo, constituem-se em elementos co-restruturantes na interpretação de novas realidades que redimensionam o pensamento humano. No campo da educação e da didática contemporâneas, considerando-se a interface entre educação e comunicação, para se compreender as mediações que ocorrem na mídia digital interativa, o trabalho visa investigar como a epistemologia da leitura pode representar um campo interpretativo que possibilite a inserção dos meios digitais dentro do contexto escolar. Para tal, o estudo defende teoricamente a inter-relação conceitual indissociável entre midiologia, educação e hermenêutica na era das redes digitais para fundamentar as necessidades de mudanças dos referenciais interpretativos dos professores no espaço escolar frente a um cenário pedagógico cada vez mais dinâmico. Já de um ponto de vista mais ilustrativo, o estudo contextualiza em termos práticos, a interface entre tecnologias digitais, mediações e processos interpretativos do conhecimento, servindo-se de casos ilustrativos. Por exemplo, a partir das interconexões conceituais entre o pensamento de Jacob Bronowski e James Burke. E por meio de comparações entre experiências realizadas pelo Instituto James Burke (projeto k-web) e o Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Faculdade de Educação da USP (NEAFE/ USP), com destaque para o Sistema Transversal de Ensino e Aprendizagem (STEA).