Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Felipe Henrique Canaval |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59142/tde-22052023-144844/
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Resumo: |
Para o filósofo canadense Charles Taylor, o conceito de experiência religiosa foi mal compreendido. Formulada a partir da psicologia de William James, a descrição dessa experiência centrou-se em aspectos individuais em detrimento de suas manifestações coletivas. Segundo Taylor, paira sobre ela uma densa névoa de incompreensões epistemológicas e políticas que obstam resgatar o verdadeiro sentido da experiência religiosa. Ele atribui essas incompreensões à concepção naturalista do comportamento humano, inaugurada com a modernidade, e propõe uma nova maneira de entender a experiência religiosa por meio de uma investigação da formação da identidade moderna. A partir da crise da \"morte de Deus\", a o fim do domínio público da religião e a \"interiorização\" e o recuo para a vida privada das experiências religiosas, nossa tese discorre sobre a teoria da subjetividade de Taylor e seu impacto no estudo da experiência religiosa. Composta por quatro artigos, nós apresentamos, no primeiro, os elementos centrais da filosofia da psicologia de Taylor, no contexto do que ele denomina de \"antropologia filosófica\". Essa teoria visa se contrapor à corrente do naturalismo, que, a seu ver, invadiu as ciências humanas e é responsável por uma série de incompreensões no estudo do comportamento humano. No segundo artigo, traçamos a origem dessa corrente, mostrando como ela está entrelaçada com a autocompreensão da modernidade. A seguir, tratamos da leitura de Taylor da psicologia da religião de James. Nesse artigo, mostramos a ligação entre o pensamento de James e o naturalismo e discorremos sobre as críticas de Taylor a ele. Por fim, tratamos da experiência religiosa em Taylor. Mais do que uma experiência centrada no indivíduo, Taylor aponta para toda uma estrutura de compreensão de mundo que atravessa a compreensão da experiência religiosa. |