Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Nathane Sanches Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-19062015-151919/
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Resumo: |
A linguagem oral e as habilidades do processamento fonológico, consciência fonológica, memória fonológica e acesso rápido ao léxico, são pré-requisitos para a aquisição da linguagem escrita. Dessa forma, crianças com dificuldades na aquisição e desenvolvimento da linguagem oral e/ou dificuldades em uma ou mais habilidades do processamento fonológico, podem ser consideradas como de risco para dificuldades de leitura, mesmo esta criança estando, ainda, na idade pré-escolar. O objetivo deste estudo foi o de elaborar, aplicar e analisar um programa de intervenção de decodificação fonológica para crianças com risco para dificuldade de leitura. Participaram desse estudo 30 crianças de ambos os sexos, com idades de seis anos a sete anos e 11 meses. Trata-se de uma pesquisa experimental, na qual o grupo estudado de crianças com risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças), foi submetido ao programa de intervenção de decodificação fonológica, para a comparação com o grupo controle de crianças com risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças) e com o grupo controle de crianças sem risco para dificuldade de leitura (formado por 10 crianças), não submetidos ao programa de intervenção. O programa foi elaborado a partir da proposta de intervenção utilizada por Rivers, Lombardino e Thompson e por Rivers e Lombardino, o programa contém 24 sessões, sendo que as 12 primeiras sessões são realizadas em grupos de 2 a 3 crianças e as demais individualmente, as sessões apresentaram duração de 50 minutos e foram realizadas duas vezes por semana. Foram desenvolvidas habilidades como: nomeação e produção do som das letras na forma maiúscula e minúscula; consciência fonológica no nível de consciência de palavras e sílabas, e no nível de consciência fonêmica; leitura com objetivo de compreensão de pequenos livros; leitura de palavras monossilábicas de estrutura silábica do tipo consoante-vogal-consoante. Os resultados revelaram que as crianças com risco para dificuldade de leitura, submetidas ao programa de intervenção de decodificação fonológica, demonstraram melhora na avaliação após intervenção estatisticamente significativa para o desempenho das habilidades de: nomeação de letras; relação grafema-fonema; consciência fonológica; memória de trabalho fonológica para não palavras; memória de trabalho fonológica para dígitos na ordem direta; escrita do alfabeto em sequência; escrita sob ditado de palavras e pseudopalavras; leitura de palavras e pseudopalavras. Portanto, o Programa de Intervenção de Decodificação Fonológica mostrou ser um instrumento benéfico para a intervenção de crianças com risco para dificuldade de leitura, visto que aprimorou as habilidades estimuladas (nomeação de letras, associação letra-som/grafema-fonemas, consciência fonológica e leitura de palavras e pseudopalavras), e, também, aprimorou as habilidades de memória de trabalho fonológica e de escrita de palavras e pseudopalavras, que não foram diretamente estimuladas pelo programa. |